Ensaios de museus, Do moderno ao contemporâneo, o Museu de Arte Contemporânea Tamayo

O ponto de partida do ensaio museográfico nº 2 é um painel de trabalho do arquiteto Felix Candela (1910-1997) com planos e equações de alguns de seus projetos mais importantes. A partir da arquitetura, esta exposição visa gerar um diálogo entre obras modernas e contemporâneas na coleção do museu.

A exposição
A série de ensaios museográficos busca estabelecer novas bases para entender e complementar as linhas que compõem a coleção do Museu Tamayo: arte moderna e arte contemporânea, distinguindo dois tipos de práticas e atitudes na produção artística do século passado.

A grande maioria das obras que identificamos como arte moderna foram doadas por Rufino Tamayo ao museu com a intenção de apresentar o trabalho de artistas internacionais. Entre eles estão Mark Rothko, René Magritte, Pablo Picasso ou Isamu Noguchi, cuja prática se baseava em formatos tradicionais, como pintura e escultura, ou desenho.

Nos anos 90, a ascensão da arte contemporânea foi vista tanto no México quanto em várias partes do mundo. Sendo sua missão apoiar a arte contemporânea, o Museu Tamayo começou a incorporar em sua coleção obras que deliberadamente abandonam os esquemas do modernismo, para que o pensamento artístico envolva novas explorações estéticas, pictóricas e esculturais.

O ponto de partida do ensaio museográfico no. 2 é um painel de trabalho de Félix Candela (1910-1997) com alguns de seus projetos mais relevantes, que permaneceram por décadas e até recentemente em seu estudo de trabalho na Cidade do México. Tomando a arquitetura como referência na seleção de obras, principalmente modernas na primeira sala, seguidas de obras contemporâneas na segunda sala e no pátio central, busca gerar um diálogo entre o moderno e o contemporâneo da coleção, utilizando Parâmetros de iluminação do museu para sublinhar a distinção entre um espaço e outro.

Seleção de trabalho

Mark Rothko [Sem título (amarelo, cereja, laranja)], 1947
Óleo sobre tela Coleção Museu de Arte Contemporânea Tamayo, INBA-Conaculta

Mark Rothko [sem título], 1968
Acrílico sobre papel montado em masonita Coleção de arte contemporânea Museo Tamayo, INBA-Conaculta

Rufino Tamayo [Costa], 1973
Óleo sobre tela Coleção Museu de Arte Contemporânea Tamayo, INBA-Conaculta

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Pedro Reyes Em colaboração com Jorge Covarrubias [Vertical Park], 2002 – 2006
Meios mistos Tamayo Museu de Arte Contemporânea, INBA-Conaculta

Wolfgang Tillmans [Império (Avalanche)], 2005
Coleção C-print do Museu de Arte Contemporânea Tamayo, INBA-Conaculta

Simon Starling [Projeto de Escultura Pública Temporária (Hiroshima)], 2009
Coleção de arte contemporânea em bronze e papel do Museu Tamayo, INBA-Conaculta

Museu de Arte Contemporânea de Tamayo
O Museu de Arte Contemporânea Tamayo, também conhecido como Museu Tamayo ou Museu Rufino Tamayo, é um museu localizado na Floresta Chapultepec, na Cidade do México, México. Honra Rufino Tamayo.

É um museu público dedicado a apresentar exposições internacionais de arte contemporânea e sua coleção de arte moderna e contemporânea, a fim de enriquecer a experiência estética e fomentar o senso crítico dos espectadores. Ele também pesquisa e divulga em diferentes formatos as obras de sua coleção, bem como a obra de Rufino Tamayo.

Fundado em 1981, o Museu Tamayo produz exposições inovadoras dos mais representativos da arte contemporânea internacional, sua coleção de arte moderna e contemporânea, além da obra de seu fundador, o artista Rufino Tamayo, com o objetivo de enriquecer a experiência estética. e senso crítico dos diferentes públicos do museu através da pesquisa e interpretação de sua programação.

A coleção do museu é dividida em dois conjuntos: o fundo moderno, reunido principalmente por Olga e Rufino Tamayo, e um fundo contemporâneo que surgiu na década de 1990 e continua a crescer, graças a doações de artistas que já expuseram no museu. obras criadas ex profeso.

O cenário moderno é marcante para a lista de grandes autores representados: Pablo Picasso, Joan Miró, Francis Bacon, Jean Dubuffet, Fernand Léger, Wifredo Lam, Pierre Soulages, Frank Auerbach, Frank Auerbach, Alexander Calder, Eduardo Chillida, Salvador Dalí, Max Ernst, Josep Guinovart, Barbara Hepworth, Hans Hartung, Willem de Kooning, Roy Lichtenstein, René Magritte, Manolo Millares, Robert Motherwell, Georgia O’Keeffe, Arnaldo Pomodoro, Mark Rothko, Antoni Tàpies, Joaquín Torres García, Victor Vasarely, Andy Warhol …

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