Portugueses no Mundo, 1415 a 1822, Museu Nacional de História do Brasil

Apresenta desde a expansão marítima portuguesa, suas causas e conseqüências, principalmente a colonização do Brasil, até a proclamação da Independência por D. Pedro I.

Abrange: o período da União Ibérica, com Portugal e Espanha governados pela Coroa Espanhola; a presença francesa e holandesa nos séculos XVI e XVII; a expansão territorial da colônia; a exploração de ouro e diamantes em Minas Gerais e seu reflexo na estética barroca; a contribuição cultural dos negros africanos e seus descendentes na formação histórica brasileira; as mudanças ocorridas no Rio de Janeiro e no Brasil desde a chegada de D. João em 1808 e as causas que levaram à proclamação da independência.

Multimídia com as rotas de navegação portuguesas (1415 a 1557) e a “Carta de Caminha”, narrada por Paulo Autran, dinamizam a exposição. Entre as peças da coleção, a moeda “Índio”, um exemplo único no mundo, cunhada em prata durante o reinado de D. Manuel I (1495-1521).

Portugal no Brasil
A expansão marítima portuguesa, suas causas e conseqüências, e a colonização do Brasil até a proclamação da independência são mostradas em exposições de longo prazo.

As viagens marítimas portuguesas e as suas realizações são apresentadas na exposição.A presença dos portugueses em terras brasileiras é registrada através de vários objetos.

Para falar sobre a colonização do Brasil, o museu mostra um modelo animado de uma usina de açúcar e a forma que deu nome ao tradicional ponto turístico do Rio de Janeiro, o Pão de Açúcar.

Entre 1580 e 1640, Portugal e Espanha formaram a União Ibérica, resultado da união dinástica dos tronos dos dois países. Foi um período de invasões no território brasileiro, principalmente por franceses e holandeses.

Riquezas do Brasil. O “santa do pau-oco”, usado no comércio de ouro e pedras preciosas, minérios e até petróleo, a grande fonte de riqueza do país, é lembrado nesta parte da exposição.

A exploração do ouro também resultou no surgimento de artistas como Antônio Francisco Lisboa, também conhecido como Aleijadinho.

luzes

Descobrimento do Brasil
por Aurélio de Figueiredo
Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil em 1500, inaugurando uma nova etapa histórica do nosso território.

Moeda “O Índio”
por José Caldas
Moeda portuguesa cunhada em prata em 1499. Chama-se “O Índio” e é uma das únicas cópias do mundo.

Astrolábio
por José Caldas
Instrumento de navegação criado pelos portugueses no século XV para medir a altura das estrelas acima do horizonte, o principal ponto de referência para a navegação em alto mar.

[Ex-voto da] Batalha dos Guararapes
por Desconhecido
A Batalha dos Guararapes foi um dos maiores conflitos do período colonial. Houve dois confrontos (entre 1648 e 1649) entre os exércitos holandês e português-brasileiro em Morro dos Guararapes, atual município de Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana de Recife (PE).

Resposta de Tiradentes à troca de pena
por Leopoldino de Faria
A economia mineira impulsionou o desenvolvimento brasileiro, mas o controle fiscal abusivo e arbitrário exercido pela Coroa Portuguesa deu origem a vários movimentos de revolta. A Inconfidência Mineira tornou-se um símbolo da resistência da metrópole ao poder.

Casa dos Contos
por Hans Nobauer
A residência de João Rodrigues de Macedo, administrador tributário da capitania de Minas Gerais, atuava como escritório administrativo para atividades relacionadas à exploração de ouro. Foi prisão dos inconfidentes e, em 1792, tornou-se a Casa dos Contos, propriedade do Imobiliário Português, sendo a sede da administração e contabilidade pública da Capitania de Minas Gerais. Hoje abriga um museu que preserva a história do ciclo do ouro.

Ovais de Leandro Joaquim
por José Caldas
Aspectos da cidade do Rio de Janeiro foram retratados em pinturas atribuídas ao artista Leandro Joaquim, na famosa série conhecida como “ovais”.

Igreja e Praia da Glória
por Leandro Joaquim
Óleo sobre tela atribuído a Leandro Joaquim, intitulado “Igreja e Praia da Glória”, medindo 96,50 cm de altura e 126,50 cm de diâmetro. Óleo sobre tela atribuído a Leandro Joaquim, intitulado “Baleia na Baía do Rio de Janeiro”, medindo 96 cm de altura e 125,7 cm de largura.

Embarque do Príncipe Regente para o Brasil
por Nicolas-Louis-Albert Delerive
A chegada da Família Real ao Brasil em 1808 provocou uma série de mudanças nas relações entre os dois países. A presença do tribunal português modificou definitivamente a história da então colônia.

[Retrato de] D. João VI e D. Carlota Joaquina
por Manuel Dias de Oliveira
D. João e D. Carlota Joaquina tornaram-se monarcas do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves em 1816. O reinado do rei João VI deixou uma marca duradoura no Brasil do século XIX, através da criação de uma estrutura política e social que culminou na independência do país.

barco
por Desconhecido
Brinquedo de corda representando um palácio flutuante. Foi apresentado pelo governo chinês a Dom Pedro I quando ele tinha apenas cinco anos de idade.

Tabuleiro de Xadrez
por Desconhecido
Jogo de xadrez que pertenceu a D. Pedro I.

[Retrato de] D. Pedro I
de Manuel José de Araújo Porto-Alegre
D. Pedro se tornou o primeiro imperador do Brasil após a proclamação da independência em 1822. Seu governo enfrentou crises, mas tornou possível a construção da nação que legou a seu filho, D. Pedro II.

Da caverna ao século XXI
O Circuito de Exposições começa no térreo, na sala das escadas rolantes, com painéis que contam a história do conjunto arquitetônico. Destaque para a escultura equestre de D. Pedro II, de Francisco Manoel Chaves Pinheiro. No salão do segundo andar, há acesso à galeria com teto decorado por Carlos Oswald, onde a multivisão é projetada na trajetória do Museu Histórico Nacional. Após a exposição, as exposições apresentam a história do Brasil: coleção tradicional, peças contemporâneas e recursos multimídia ajudam o visitante a entender a história.

Museu Nacional de História do Brasil
O Museu Histórico Nacional do Brasil foi criado em 1922 e possui mais de 287.000 itens, incluindo a maior coleção numismática da América Latina. O complexo arquitetônico que abriga o museu foi construído em 1603 como o St. James of Mercy Fort; as estruturas anteriores datam de 1567, erigidas por ordem do rei Sebastião I de Portugal. Em 1693, a prisão de Calaboose, para escravos, foi construída. Em 1762, a Casa do Trem foi adicionada como um depósito de armas e munições. As últimas adições são o Arsenal da Guerra (1764) e o Quartel (1835).

A formação do acervo do Museu Histórico Nacional começou com a transferência de itens de outras instituições que já existiam na época de sua fundação. Vários itens e peças vieram do museu do Arquivo Nacional e do escritório de numismática da Biblioteca Nacional. A Casa da Moeda, o Museu Nacional de Belas Artes, o Ministério do Exército e o Ministério da Marinha também contribuíram para a formação inicial da coleção.

Atualmente, o Museu Histórico Nacional ocupa todo o complexo arquitetônico de Ponta do Calabouço e se tornou o museu de história mais importante do país, reunindo um acervo de 258.000 itens, incluindo objetos, documentos e livros, e sendo uma instituição de produção e divulgação de conhecimento.

O Museu Histórico Nacional mantém galerias de exposições temporárias e de longo prazo em uma área de 9.000 m² aberta ao público, além de uma biblioteca especializada em História do Brasil, História da Arte, Museologia e Moda e o Arquivo Histórico com importantes documentos manuscritos, aquarelas, ilustrações e fotografias, incluindo Juan Gutierrez, Augusto Malta e Marc Ferrez.

Também mantém programas para estudantes, professores, idosos e comunidades pobres. Suas salas de armazenamento, laboratórios de conservação e restauração e numismática (coleta de moedas e outras figuras impressas) podem ser consultados mediante agendamento prévio. Pátios internos pitorescos e uma cafeteria amigável oferecem opções agradáveis ​​para momentos relaxantes.