A Construção da Nação, 1822 a 1889, Museu Nacional de História do Brasil

A Construção da Nação mostra o processo de construção da Nação e seus desafios. “A construção da nação”, que conta a história do Estado Imperial, desde a sua fundação, em 7 de setembro de 1822, até a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889. As batalhas com uniformes, objetos de guerra e painéis gigantes que adornavam palácios coloniais.

São discutidos os seguintes: conflitos e soluções sob a égide do imperador D. Pedro I; sua abdicação e retorno a Portugal; cumprimento da Constituição de 1824; a consolidação do Estado Imperial; a economia baseada no trabalho escravo; a guerra da Tríplice Aliança; a performance da princesa Isabel; a abolição da escravidão, exílio da Proclamação da República.

O Imperador D. Pedro II é apresentado sob três perspectivas: a filosófica e sua relação com os avanços artísticos, científicos e tecnológicos: o Imperador por si só, com frases próprias, revelando sua maneira de ver tópicos como educação, dever do Estado, saúde , etc. e o imperador visto pela imprensa.

Em exibição, uma cópia rara da medalha intitulada Peça de Coroação de D. Pedro I, a tabela constituinte de 1824, símbolos do segundo reinado e pinturas monumentais como Combat Naval do Riachuelo e Last Ball of Ilha Fiscal

luzes

[Estudo para] Coroação de D. Pedro II
de Manuel José de Araújo Porto-Alegre
D. Pedro II foi aclamado imperador em 1841 e governou o país até 1889. Seu longo reinado consolidou a unificação do país, enfrentou conflitos nacionais e internacionais e colocou o Brasil em posição de destaque no cenário sul-americano.

Durante o reinado de D. Pedro II, iniciou um novo período econômico, com a exploração da cultura cafeeira.

[Retrato de] General Manuel Luís Osório
por Jean-Baptiste Courtois
O general Manuel Luís Osório, também conhecido como Marquês de Herval, participou de muitos eventos militares brasileiros no final do século XIX, como a Guerra do Paraguai. Ele é o patrono da cavalaria do exército brasileiro.

Tipos de gravuras do Rio de Janeiro
por Christiano Júnior
Uma nova realidade econômica ganhou força gradualmente no país, com a presença de imigrantes europeus. O movimento abolicionista cresceu e avançou para o fim da escravidão.

Final do Império
por Adriana Bandeira Cordeiro
As questões políticas, econômicas e sociais do governo D. Pedro II estão presentes no circuito de exposições da MHN.

[Retrato da] Princesa Isabel
de Auguste Petit
A princesa Isabel foi regente do império três vezes e, em 1888, assinou a Lei de Ouro, pondo fim à escravidão no Brasil. Herdeiro de D. Pedro II, teria assumido o trono após a morte do monarca não ter ocorrido a proclamação da República em 1889.

Caneta da Redentora
por Lau Torquato
Pen apresentou à princesa Isabel, o Redentor, em nome do povo brasileiro, pela assinatura da Lei Áurea, que aboliu a escravidão.

[Retrato de] D. Pedro II
por Desconhecido
A tela foi rasgada por uma espada no gabinete do Ministro da Guerra após a proclamação da República. A equipe do Museu optou por manter nesta pintura o registro daquele momento histórico.

Da caverna ao século XXI
O Circuito de Exposições começa no térreo, na sala das escadas rolantes, com painéis que contam a história do conjunto arquitetônico. Destaque para a escultura equestre de D. Pedro II, de Francisco Manoel Chaves Pinheiro. No salão do segundo andar, há acesso à galeria com teto decorado por Carlos Oswald, onde a multivisão é projetada na trajetória do Museu Histórico Nacional. Após a exposição, as exposições apresentam a história do Brasil: coleção tradicional, peças contemporâneas e recursos multimídia ajudam o visitante a entender a história.

Museu Nacional de História do Brasil
O Museu Histórico Nacional do Brasil foi criado em 1922 e possui mais de 287.000 itens, incluindo a maior coleção numismática da América Latina. O complexo arquitetônico que abriga o museu foi construído em 1603 como o St. James of Mercy Fort; as estruturas anteriores datam de 1567, erigidas por ordem do rei Sebastião I de Portugal. Em 1693, a prisão de Calaboose, para escravos, foi construída. Em 1762, a Casa do Trem foi adicionada como um depósito de armas e munições. As últimas adições são o Arsenal da Guerra (1764) e o Quartel (1835).

A formação do acervo do Museu Histórico Nacional começou com a transferência de itens de outras instituições que já existiam na época de sua fundação. Vários itens e peças vieram do museu do Arquivo Nacional e do escritório de numismática da Biblioteca Nacional. A Casa da Moeda, o Museu Nacional de Belas Artes, o Ministério do Exército e o Ministério da Marinha também contribuíram para a formação inicial da coleção.

Atualmente, o Museu Histórico Nacional ocupa todo o complexo arquitetônico de Ponta do Calabouço e se tornou o museu de história mais importante do país, reunindo um acervo de 258.000 itens, incluindo objetos, documentos e livros, e sendo uma instituição de produção e divulgação de conhecimento.

O Museu Histórico Nacional mantém galerias de exposições temporárias e de longo prazo em uma área de 9.000 m² aberta ao público, além de uma biblioteca especializada em História do Brasil, História da Arte, Museologia e Moda e o Arquivo Histórico com importantes documentos manuscritos, aquarelas, ilustrações e fotografias, incluindo Juan Gutierrez, Augusto Malta e Marc Ferrez.

Também mantém programas para estudantes, professores, idosos e comunidades pobres. Suas salas de armazenamento, laboratórios de conservação e restauração e numismática (coleta de moedas e outras figuras impressas) podem ser consultados mediante agendamento prévio. Pátios internos pitorescos e uma cafeteria amigável oferecem opções agradáveis ​​para momentos relaxantes.