Museu do Futebol São Paulo, Brasil

Museu do Futebol (Football Museum Sao Paulo) é um espaço focado nas mais diversas disciplinas envolvendo prática, história e curiosidades do futebol brasileiro e mundial. O espaço cultural foi construído dentro do Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, na Place Charles Miller, no distrito do mesmo nome, na zona oeste da cidade. O trabalho foi feito em um consórcio da Prefeitura de São Paulo com o governo do estado e divulgado ao público em 29 de setembro de 2008.

Localizado em uma área de 6.900 m2 no reverso das arquibancadas na entrada principal de um dos estádios brasileiros mais antigos, o Estadio Municipal Paulo Machado de Carvalho – Pacaembu, o Museu do Futebol foi inaugurado em 29 de setembro de 2008 e é um dos museus país mais visitado.

O objetivo principal do museu é entreter visitantes e aproximá-los da história do futebol. Nele, o público tem a oportunidade de entender como um esporte de origem inglesa, praticado por membros brancos da elite, tornou-se gradualmente, desde a adesão de traços mestiços e populares – assim como a cultura brasileira – um esporte característico do Brasil.

A exposição principal, distribuída em 15 salas temáticas, conta uma forma divertida e interativa, como futebol chegou ao Brasil e tornou-se parte de nossa história e nossa cultura. É um museu, portanto, aberto à vida de todos os públicos, amantes ou não o esporte mais popular do planeta. A atenção aos visitantes é uma prioridade nas atividades educativas do museu, que também projeta e desenvolve exposições temporárias e itinerantes e diversos programas culturais.

O museu é totalmente acessível ao público por pessoas com deficiência e estrangeiras, oferecendo vários recursos, acessibilidade física (escadas rolantes, elevadores, piso tátil, cadeira de rodas) e acessibilidade comunicacional (guia de áudio em inglês, espanhol e cego, modelos de materiais sensoriais táteis, etc. ). Em 2013, inaugurou o Centro Brasileiro de Referência de Futebol, a primeira biblioteca pública especializada em futebol no país, com mais de 3000 títulos nacionais e estrangeiros.

Com base em três pilares essenciais – emoção, diversão e história – o museu conta a história do futebol desde o início até o presente. Durante a turnê, além de garantir a interatividade com o público e os amantes do futebol, a dinâmica também busca explicar aspectos como: a relação entre esporte e arte, a história das Copas do Mundo, o impacto do futebol na vida das pessoas em geral e não apenas aqueles que estão diretamente envolvidos no exercício da profissão.

Desde a sua abertura, o Museu do Futebol é administrado pela Organização Social da IDBrasil Cultura Cultura, Educação e Desporto (anteriormente Instituto de Arte do Futebol Brasileiro – IFB), uma organização privada sem fins lucrativos que presta serviço público de interesse comunitário. Parte dos fundos disponibilizados para a administração do Museu do Futebol vem do estado e parte vem dos fundos arrecadados pela entidade (ingressos, aluguéis, patrocínios etc.). Este é um modelo de gestão de instalações culturais existente em São Paulo desde 2005 e mostrou resultados positivos. Além de garantir um serviço de qualidade ao público, as organizações sociais estão oxigenando as ações do Estado no campo da cultura e assegurando uma parceria bem-sucedida entre governo e sociedade civil.

Os visitantes têm acesso, desde experiências sonoras e visuais, a uma série de informações didáticas e ilustrativas que relacionam os esportes com a vida dos brasileiros no século XX. No total, a exibição de imagens em vídeos dura aproximadamente seis horas.

O SO tem a função de manter o equipamento e as ferramentas necessárias para a realização dos serviços contratados, bem como a integridade física do prédio ocupado pelo museu. Também comprometeu-se a gerar ações e conteúdos consistentes com as especificações da instituição que gere ao mesmo tempo que divulga buscando alcançar e dar acesso ao maior número possível de pessoas.Desde a inauguração, o Museu do Futebol é administrado pela Organização Social IDBrasil cultura cultural, Educação e Desporto (anteriormente Instituto de Arte do Futebol Brasileiro – IFB), uma organização privada sem fins lucrativos que presta serviço público de interesse comunitário. Parte dos recursos para a administração do Museu do Futebol vem do estado e parte vem dos fundos arrecadados pela entidade (ingressos, aluguéis, patrocínios etc.). Este é um modelo de gestão de instalações culturais existente em São Paulo desde 2005 e mostrou resultados positivos. Além de garantir um serviço de qualidade ao público, as organizações sociais estão oxigenando as ações do Estado no campo da cultura e assegurando uma parceria bem-sucedida entre governo e sociedade civil.

Missão:
A missão do Museu do Futebol é investigar, preservar e comunicar o futebol como uma expressão cultural no Brasil, em diálogo com todas as partes interessadas, para instigar e inspirar idéias e experiências do futebol.

Pretende ser uma referência constante e global: o tratamento do futebol como herança; acessibilidade; sustentabilidade e respeito pela diversidade cultural. Procura ser um museu que diálise com suas partes interessadas no desenvolvimento de suas ações.

Para isso, tem os valores: DIÁLOGO: promover o acesso e a participação de todas as partes interessadas, internas e externas, respeitando a diversidade; SUSTENTABILIDADE: fazer uma gestão eficiente dos recursos físicos, humanos e financeiros; Transparência: tornar públicas os processos, ações e resultados; GOVERNANÇA CORPORATIVA: melhoria contínua nos processos de gestão; a DINÂMICA: seja pró-ativo em propostas e soluções para a realização da missão; e EXCELÊNCIA: seja implacável em busca da qualidade.

Mais do que sobre um esporte, o Museu do Futebol é, acima de tudo, um museu sobre a história do povo brasileiro. Um museu cercado pelos mistérios da euforia que todos temos para a bola, o drible e o objetivo. Um mistério que unifica e se separa como todas as paixões coletivas, onde as alegrias são sempre maiores que as dores.

Exibição:
A principal exposição do Museu é uma interessante e emocionante jornada através da história do futebol e do Brasil. Quinze salas que ocupam 6000 metros quadrados e atraem o visitante a experimentar sentimentos e entender por que, no Brasil, o futebol é mais do que um esporte: é nossa herança, parte de nossa cultura e nossa identidade.

Na entrada, chamada Área Grande, os visitantes encontrarão uma coleção de reproduções de objetos que aludem à nossa memória afetiva com futebol: pinos, botões, banners, brinquedos, selos, figurinhas … a diversidade de itens traz o sentimento de voltar tempo e lembre-se da sala do nosso avô ou brincadeira de infância.

Subindo as escadas que levam ao primeiro andar, o visitante recebe o bem-vindo do rei Pelé, o jogador de futebol mais conhecido do planeta. O quarto Hit the Ball leva olhar os pés das crianças, afinal, desde cedo, aprende a brincar e aproveitar o futebol.

A sala dos Anjos Barrocos cria a dimensão etérea dos ídolos que ajudaram a construir a história do futebol brasileiro. 27 são homenageados como Julinho Botelho, Didi, Zagallo, Gilmar e muitos outros. Desde 2015, uma conquista: a inclusão de duas grandes mulheres: Martha e Ant, sem paralelo em suas conquistas e registros.

Seguir o Hall of Goals apresenta grandes peças que o visitante tem a opção de escolher assistir. O Radio Hall celebra os conversadores e os meios de comunicação que levaram o futebol a todo o território nacional, mesmo na década de 1930. Esta caminhada termina com uma sala da Exaltação, mergulhando no calor dos fãs que fazem do futebol uma festa emocionante. O ambiente é único, encurralado nas catacumbas do Estádio Pacaembu.

No segundo andar, a exposição apresenta seu eixo histórico. Uma seqüência de salas apresenta o visitante como o futebol chegou ao Brasil e tornou-se o esporte principal e mais popular: o quarto Origens, fotografias que vão do final do século XIX até meados da década de 1930 Um cenário emocionante que nos leva ao Brasil no início do século XX , quando o futebol ainda era um amador e praticava em clubes, apenas por elites brancas. Mas, com base em fábricas, ruas e bairros populares, as pessoas, trabalhadores, pobres e misturadas, também entraram no jogo e jogaram seriamente o direito de poder jogar futebol. A profissionalização também marcou a miscigenação do esporte que se tornará, décadas depois, o rosto do Brasil.

Menos para as mulheres … desde 2015, o Museu do Futebol apresenta, nesta mesma sala das Origens, como a faixa feminina não teve o mesmo resultado do que o masculino. A participação das mulheres na prática do jogo também data do final do século XIX em países europeus, como o Reino Unido, a França e a Espanha, e no início do século XX no Brasil. Embora aqui jogue em diferentes espaços de homens como circos, há indícios de uma presença feminina cada vez mais crescente, mas brutalmente interrompida a partir de 1941, quando um decreto do ato do governo ditatorial de Getúlio Vargas, proíbe as mulheres de praticarem esportes.

No Salão dos Heróis, o visitante entende como, nas décadas de 1930 e 1940, criou uma idéia do Brasil que lança o mundo sobre o que teríamos miscigenação cultural e racial mais singular presente na música, artes visuais, dança, gastronomia e também em futebol. Existem 20 personalidades, entre poetas como Carlos Drummond de Andrade, artistas como Tarsila do Amaral e intelectuais como Sergio Buarque e Gilberto Freyre. Leonidas da Silva e Domingos da Guia, jogadores negros que brilharam na história do futebol, são honrados.

A sala Rite of Passage marca um ponto de viragem na rota. Uma pausa dramática para revivir o trauma da derrota em 1950. Em um estádio da Copa Maracana, construído em menos de dois anos para receber a primeira edição da Copa do Mundo após a 2ª Guerra Mundial, o Brasil chorou para ver a perda para os uruguaios. Nosso futebol nunca foi o mesmo depois desse episódio.

Nas Copas do Mundo da sala, as glórias dos cinco campeonatos ganharam e participaram de todas as vinte edições do maior espetáculo esportivo do mundo. O fracasso e a vergonha do “7×1” contra a Alemanha em 2014 também estão lá, para nunca esquecer que o futebol mudou mais uma vez.

Pele e Garrincha marcam a grandeza do futebol brasileiro na década de 1960 a 1970. Ambos nunca perderam um jogo quando jogaram juntos. Eles estilos e caminhos tão diversos como brilhantes e ganharam um espaço dedicado à alegria da arte do futebol.

Em Piedra Passadeira, Pedro Luiz, fez uma pausa para contemplar o charmoso bairro de Pacaembu, listado pelo seu plano urbano único na capital.

No quarto Números e Curiosidades, muita diversão, com placas gigantes que possuem regras, registros, frases engraçadas na história do futebol. Cinco mesas de foosball, ou geek, ensinam esquemas táticos. O visitante também pode ser deslumbrado pelo lindo gramado do estádio em visita visita às arquibancadas.

A sala Dance Football apresenta um filme bonito para quem gosta de recordar movimentos espetaculares: Dribbling, Goals and Defenses. Canal 100, época do jornal por sua forma de filmar as partidas também apresentou. E desde 2015, três filmes têm importantes conquistas e lutas de mulheres no futebol: Pioneer, Beautiful Game e Campeonatos.

A última exposição a longo prazo da passagem traz o jogo do Body Room, com jogo de campo de futebol virtual e Shootout, e o quarto Tributo para Pacaembu, uma obrigação para os amantes da arquitetura e da fotografia.

Programa:
O Programa Educacional do Museu do Futebol visa atender os visitantes, contribuindo para a construção de conhecimento, despertar sensibilidades, acesso, treinamento e inclusão de todas as partes interessadas.

A equipe do Centro de Educação do Museu é composta por profissionais com treinamento multidisciplinar que são responsáveis ​​pela criação e desenvolvimento de recursos recreativos e educacionais visando o diálogo com o público e a mediação com a coleção do Museu do Futebol. Oferece reflexões, desperta curiosidades e ajuda na implementação de diferentes idiomas, a fim de tornar a experiência única e agradável visitante. Também é responsável por ações de conscientização funcional com as equipes de limpeza e museus de segurança e projetos de inclusão social.

A equipe educacional projeta e desenvolve atividades, jogos, materiais e projetos dinâmicos, educacionais. Também realiza a recepção e orientação dos visitantes na exposição, além de oferecer passeios educativos para grupos. A capacidade de serviço em visitas educativas para o ano de 2017 é de 60 mil pessoas.

Visita:
Para visitar o Museu do Futebol é passar pela história do Brasil no século 20 e ver como nossos hábitos, costumes e comportamentos são inseparáveis ​​da trajetória deste esporte. O futebol tem o charme de abrir nossos olhos para questões valiosas da história.
Esta cápsula está instalada em um dos mais belos estádios brasileiros, o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho – mais conhecido como Pacaembu – localizado na Praça Charles Miller em São Paulo.

Conheça o feitiço de como um esporte elitista em inglês ganhou gradualmente novos traços: tornou-se brasileira, popular, mista e uma das manifestações culturais mais reconhecidas do nosso país.

Iniciativa do Governo do Estado e da Câmara Municipal de São Paulo – através da Secretaria Municipal de Esportes e Turismo de São Paulo – com a implementação da Fundação Roberto Marinho. O Museu do Futebol faz parte da rede estadual dos museus de São Paulo.