Siron Franco

Gessiron Alves de Franco, conhecido como Siron Franco (nascido em 26 de julho de 1947) pintor brasileiro, desenhista e escultor, pintor, desenhista e escultor. Passou a sua infância e adolescência em Goiânia, tendo sua primeira orientação pintura com DJ Oliveira e Cleber Gouveia. Ele começou a ganhar a vida fazendo e vendendo fotos. Desde 1965, ele decidiu concentrar-se no desenho, seguindo os desenhos grotescos e irreais que ele tinha em mente. Entre 1969 e 1971 viveu em São Paulo, participando de oficinas de Bernardo Cid e Walter Levi, em São Paulo e integrar o grupo que fez a exposição Surrealismo e Arte Fantástica, na Galeria Seta.

Dono de uma técnica impecável, Siron dá uma atmosfera dramática para suas pinturas usando tons escuros, cinza e marrom. Com mais de 30.000 peças criadas, assim como, instalações e interferências urbanas em todo o mundo, o seu trabalho foi apresentado em mais de cem conferências em todo o mundo, incluindo as exposições e bienais mais importantes. Em 2012, as instalações de Siron Franco em Rio +20 levou os visitantes fôlego. O foco era sobre os danos causados ​​pelo fogo criminoso na savana brasileira conhecida no Português como Cerrado, que é o bioma nativo do Estado natal de Siron de Goiás, no coração do território do Brasil.

Siron Franco nasceu em Goiás Velho, GO, em 26 de julho de 1947. Siron Franco passou sua infância e adolescência em Goiânia, tomando suas primeiras lições de pintura sob a orientação dos artistas DJ Cleber Oliveira e Cleber Gouveia. Ele começou a ganhar a vida com a idade de 13, pintura e venda de retratos da burguesia cities’. Em 1965, ele se concentrou em desenhos, seguindo os esboços irreais e grotescas que ele tinha em mente. Em 1968 ele ganhou a Bienal Nacional da Bahia. Entre 1969 e 1971, Siron viveu em São Paulo, frequentado os estúdios de Bernardo Cid e Walter Lewy em São Paulo e foi um dos membros do grupo que participaram do Surrealismo exposições e Arte Fantástica a Seta Gallery.

Em 1973, Siron Franco ganhou o prestigioso Salao global da Primavera no Rio de Janeiro. Depois disso, ele passou um ano vivendo na Cidade do México. Depois de ganhar o prêmio Internacional da Bienal de São Paulo Exposição em 1975, Siron excursionou pela Europa entre 1976 e 1978 vive principalmente em Toledo e Madrid, em Espanha. Em 1982, sua exposição na Galeria Bonino foi considerado o melhor do ano no Brasil e Siron recebeu o título distinto do melhor pintor brasileiro de 1982 pela APCA, Pintores & Critics Association de São Paulo.

Em 1992 Franco, que primeiro declarou sua crença em Bahá’u’lláh durante uma entrevista de rádio com transmissão ao vivo para todo o Brasil, projetou o Monumento da Paz para a Cúpula da Terra e tem continuado a trabalhar na pintura, cerâmica, escultura.

O artista está intimamente ligada às questões sociais: durante o acidente com o césio 137, um elemento radioativo que causaria grande dano a saúde para pessoas pobres em Goiânia, o artista pintou uma série intitulada “Césio”, atuando contra o descaso das autoridades para a impotência dos cidadãos. Os povos indígenas foram também objecto de um memorial feito por Siron Franco, em respeito e homenagem ao massacre contínuo dessas populações. A devastação da natureza também seria um dos seus motivos, denunciando a caça e matança de animais.

1947 – Nascido em 25 de julho Gessiron Alves Franco, o filho mais novo de dez, Constâncio Altino Franco, um trabalhador rural, barbeiro mais tarde por profissão, e sua esposa Semiramis França.
1950 – A família muda-se para Goiânia, onde se instalam na classe média baixa Popular Bairro para os próximos vinte anos. Foi precisamente neste local que em 1987 ocorreu o bem conhecido “Radioactive Acidente de Goiânia”, provocado pela exposição do elemento químico Césio-137. Este acidente foi mais tarde abordado pelo artista em um de seus mais importantes e conhecidas obras, a série de césio.
1962 – Práticas de desenhos de uma forma autodidata e aprende pintura a óleo. Ele realiza as primeiras obras das quais recebe uma remuneração, principalmente retratos. Escova de lava por DJ Oliveira, com quem desenvolveu suas técnicas, pode a ingratidão sempre o impediu de reconhecer este rosto de sua vida artística.
1967 – Realiza o retrato da mulher do governador de Goiás e, a partir daí, vários outros de figuras da alta sociedade. Primeira exposição individual de desenhos, no Hotel Bandeirante.
1968 – Expõe na Segunda Bienal da Bahia, ganhando o Prêmio Aquisição.
1969 – Segunda exposição na Fundação Cultural, em Brasília. Ele ainda faz retratos e pinturas sagradas por fim, para se sustentar financeiramente.
1970 – Casamento com Goiaci Milhomen. Nascimento do primeiro filho, Andre Milhomen Franco. Ele participa das oficinas de Bernardo Cid e Walter Levy, em São Paulo. Ele faz parte do grupo que faz a exposição “Surrealismo e Arte Fantástica”, na Galeria Seta, onde apresenta as obras Eros e Tânato.
1971 – Volta a viver em Goiânia, com sua família. Primeira exposição individual no Rio de Janeiro, na cidade do Yacht Club.
1972 – Nascimento da primeira filha, Erika Milhomen Franco. Exposição individual na Galeria Porta do Sol, Brasília. Exposição no Iate Clube do Rio de Janeiro.
1974 – Jean Milhomem Franco nasceu em Goiânia, em 15 de junho, o terceiro, e último, filho de Siron com Goiaci.
1976 – vive entre capitais europeias e Brasil.
1979 – Projeto “Ver-A-Cidade”, interferências no espaço urbano de Goiânia.
1985-1987 – Em 19 de junho nasce Nina Rattis Franco, o quarto dos filhos de Siron com sua segunda esposa, Rosana. Direção de arte do documentário “Xingu”, dirigido e apresentado por Washington Novaes, que foi mostrado em rede nacional de televisão, com grande repercussão, sobre a vida dos habitantes dos indianos de aldeias do Parque Indígena do Xingu.
1993 – Participou em duas exposições colectivas: “Procurar auto-identidade” na Universidade de Essex e Galeria de Arte “A árvore de cada um”, na Galeria Montesanti, em São Paulo. Em agosto, ele realizou uma exposição individual na Galeria de Arte Inter Gaymu em Paris e em dezembro para o Dia Internacional da AIDS, criou um rosário oitenta metros de comprimento que foi levada em procissão por um grande grupo de pessoas do centro de Goiânia.
1994 – Participação em oito exposições coletivas: “Cem anos de arte brasileira”, no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. “A vida ea arte do circo”, na Pinacoteca do Estado de São Paulo. “Arte latino-americana dos anos noventa” no Centro de Arte e Cultura de Hollywood. “Bienal Brasil Século XX”, na Fundação da Bienal de São Paulo. “América” no MASP, São Paulo. “Os novos viajantes”, no SESC Pompéia, São Paulo. “Paisagens”, no Paulo Galeria São. Em julho, o artista foi convidado a participar na adjudicação MARCO no Museu de Arte Contemporânea de Monterrey. O trabalho enviado, um políptico intitulada “Marcas na tela”, tornou-se parte da coleção do museu. Além destes, ele realizou três exposições individuais: em maio na Galeria Durini, em Londres.
1995 – Participa nos seguintes grupos: “Rio Mystères et Frontières” – Musée de puly, Suíça e também no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e no Salão Preto e Branco do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro . As seguintes exposições individuais destacam-se: “Via Sacra” – BRB Gallery, em Brasília; “Objetos Mágicos” – exposição itinerante, Museu de Arte de São Paulo; Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Marina Potrich Gallery, em Goiânia; ARIA, Recife, e, Palácio do Itamaraty, em Brasília. Em 7 de julho Camila Freitas Franco nasce, primeira neta do artista.
1996 – Participa em exposições individuais, tais como “Pinturas Recentes”, no Escritório de Arte da Bahia, Salvador. “Embalagem e objetos mágicos” no Patricios Fundação Banco, Buenos Aires, Argentina. Participa nos seguintes eventos coletivos: “UECLAA Destaques”, no Bolivar Hall, Londres. Arte Contemporânea Brasileira, Brasilianische Kunst der Gegenwart – exposição comemorativa dos 100 anos da Bayer – Leverkusen, Alemanha e Dormagen também na Alemanha. Museu de Arte Moderna de São Paulo. Utopia, Casa das Rosas, São Paulo. “10 Artistas Brasileiros”, Museu de Arte Contemporânea do Chile, Santiago, Chile. “Bienal Off”, o Museu da Escultura Brasileira, São Paulo.
1997 – Mantém exposições individuais em Belo Horizonte, na Manoel Macedo Galeria de Arte, “Curtume” e “Instalação dos 7 Ministérios”, MUBE, Salvador, Bahia.
1998 – The artist presents solo exhibitions in Curitiba, with “Visões” at Simões de Assis Art Gallery. “Siron Franco – Paints from the 70s to the 90s, Retrospectiva”, at the Cultural Center Banco do Brasil, Rio de Janeiro and Pinacoteca do Estado (Pavilion Manoel da Nóbrega, Ibirapuera Park), São Paulo.
1999 – Este foi um ano movimentado e muitas exposições. Ele fez o coletivo “O ressacralização of Art” – SESC Pompéia, em São Paulo. Os individuais: “Siron Franco: MARGS exposição retrospectiva”, Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, em Porto Alegre. “Life Beats – pinturas sobre papel”, Museu Brasileiro da Escultura – MuBE, São Paulo. “Pinturas Recentes”, Bag of Art, Porto Alegre. “Salvai Nossas Almas” ( “Save Our Souls”), 2,8 mil roupas manchadas com sangue sobre tela, reproduzindo um folheto jornal gigante, com verdadeiros relatórios de imprensa publicados pela imprensa (1995-1999), denunciando a violência contra as mulheres e os crimes relacionados a pedofilia, na Esplanada dos Ministérios, Brasília.
2000 – Participa no maior evento cultural no país, Redescoberta Exposição, com a exposição “Brasil 500 anos”, Fundação Bienal, Pavilhão da Bienal de São Paulo. Além deste trabalho, ele apresenta exposições individuais, tais como: “Casulos” no Foyer do Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília. “Casulos” Ims Lesters Rooms, Londres, Inglaterra. “Siron 800 vezes – Cerâmica”, no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. “A vida Bates” – pinturas sobre papel – Museu de Arte Contemporânea de Goiás, Goiânia, também levado para Porto Alegre, a APLUB Centro Cultural. “O que eu vi na TV” Série de Elite de Belas Artes, em Coral Gables, EUA.
2001 – Participa da exposição coletiva “Itinerância não Mostra do Vermelhocobrimento” pelo Brasil e no exterior. Apesar do excesso de trabalho, ele também expõe individualmente: “Vestígios – Série Césio”, (camas – objetos esculturais). Fundação Câmara Jayme em Goiânia. “Casulos”, Centro Cultural APLUB, em Porto Alegre. Galeria Nara Roesler, em São Paulo. Capela do Solar do Unhão, em Salvador. “Cerâmica” Siron (placas esmaltadas). Foyer do Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília. Em 25 de maio nasce, em Goiânia, Maria Alice França, quinta filha do artista. Em 14 de junho Carolina Freitas Franco nasceu, sua segunda neta.
2002 – Participa de diversas exposições individuais: a instalação “Intolerância”, no Memorial da Liberdade, em São Paulo. “Desenhos Siron Franco” Paulo Darzé Galeria, Salvador. Em 4 de julho, Isis Xavier Franco, a sexta filha do artista, nasceu.
2003 – Siron participa da 8ª. Bienal de Havana em Cuba com a instalação “Intolerância”.
2005 – 22 de agosto em Athens, Georgia, Estados Unidos, Fernando Henrique Franco Millán, primeiro neto do artista.
2006 – Exposição no Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, PR. Exposição no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, SP. Exposição, Galeria Nara Roesler, São Paulo, SP.
2007 – Exposição no Banco do Brasil Espaço Cultural, Rio de Janeiro, RJ. Downtown.
2008 – Luis Eduardo Franco Millán, segundo o neto do artista, nasceu em 27 de junho, em Athens, Georgia, Estados Unidos.
2009 – Lauren Droppa Franco, terceira neta do artista, nasceu em 3 de junho, em San Francisco, Califórnia.
2012 – Brasil Cerrado Exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
2015 – Participa da Galeria Clima da Exposição colectiva “Onde anda a Onda” no Museu Nacional, Brasília, Brasil