Sabina Escola Parque do Conhecimento, São Paulo, Brasil

A Sabina Escola Parque do Conhecimento (conhecida popularmente como Sabina) é uma instituição pública da Secretaria Municipal de Educação do município de Santo André. No local, os visitantes recebem interação em experimentos científicos divertidos, além de integrar laboratórios, bibliotecas multimídia e o Planetário Johannes Kepler. O centro foi inaugurado em 11 de fevereiro de 2007 (após 6 anos de sua criação) e reúne conhecimentos relacionados à Ciência, Artes e Tecnologia.

O site foi projetado para ser um grande laboratório experimental, democratizando o acesso ao conhecimento científico com o funcionamento do centro interativo. Sua estrutura arquitetônica foi projetada pelo premiado arquiteto Paulo Mendes da Rocha, com mais de 24 mil m² e 14 mil m² construídos, o espaço é dividido em dois andares. Desses, 11.000 m² abrigam o pavilhão principal e, na área de 3.000 m², temos o Planetário e o Teatro Digital; nos primeiros meses de inauguração, já recebeu mais de 70 mil visitantes. O centro é muito frequentado por estudantes e professores que buscam conhecimentos físicos e científicos, como a trajetória de vida, por exemplo.

Sabina se coloca como um espaço de grande importância para a produção de estudos acadêmicos, constituindo um dos mais importantes espaços de educação não formal da região do ABC São Paulo, com o objetivo de se tornar um dos principais centros interativos de ciência e educação contemporâneas. . Devido à preocupação causada pela pouca importância que os alunos têm no campo científico, o espaço Sabina mostra maneiras de trazer de volta um certo interesse, pois no Parque Park estão disponíveis os monitores, que são estudantes universitários dos cursos de Biologia, Engenharia Ambiental, Física, Pedagogia e Química e passou por treinamento para melhorar o atendimento aos visitantes, levando ao surgimento de curiosidade, reflexão e ensino-aprendizagem de estudantes e visitantes nesse campo, tornando a ciência mais palpável e relevante para os alunos e a sociedade . O espaço Sabina possibilita esse conhecimento de maneira leve, sem grande profundidade em questões científicas. Como um resultado,

As exposições no espaço Sabina podem ser pinturas, fotografias ou qualquer outro material que se encaixe na Sabina, ou seja, materiais com conteúdo científico, eles variam. O espaço contém inúmeras atrações curiosas como o “pinguinário”, aquário marinho, “serpentário”, simuladores de fenômenos naturais e sobrevôos, esqueletos de dinossauros, visita ao sistema digestivo da boneca gigante “Nina”, laboratório musical de exposições de arte, biblioteca e tráfego da cidade.

No local, o visitante encontra um globo terrestre construído com materiais reutilizados, um mapa gigante da cidade de Santo André, um túnel que apresenta a teoria científica sobre a origem do universo, um espaço com diferentes experimentos físicos, entre outros disponíveis. atrações já mencionadas.

Em todos os resorts turísticos atuais da região, há uma loja de souvenirs à disposição daqueles que desejam manter uma lembrança do momento em que experimentaram ou apresentar alguém próximo a eles. Sabina é um espaço de educação, portanto, é evidente que os produtos da loja possuem características educacionais e turísticas, uma vez que boa parte do público que visita o espaço não é da cidade de Santo André.

Atrações
Sabina possui centenas de atrações. Entre as atrações mais admiradas pelos visitantes estão os dinossauros, principalmente a melhor réplica do esqueleto de um tiranossauro rex do Brasil, com 12 metros de comprimento, e um Ceratosaurus (robô) animatrônico que move e emite sons. Outra atividade popular é o navio simulador, que dá aos visitantes a sensação de sobrevoar São Paulo até o litoral paulista, encerrando o ’tour’ com um mergulho simulado no fundo do mar para ver os habitantes da área marinha preservada. Laje de Santos.

Ainda no nível de experiências, outro simulador, chamado Fúria da Natureza, permite que os visitantes entrem em contato com fenômenos como furacões, vulcões, raios e terremotos, por meio de uma plataforma móvel muito segura. Sabina tem mais de 150 experimentos nas áreas de química, física, biologia, tecnologia e história, incluindo o famoso gerador Van de Graaff, que deixa os cabelos arrepiados.

A “sala de estar”, além de apresentar dois aquários, que contêm algumas espécies de tubarão, raias e vários tipos de peixes, também contém um serpentário.

Em agosto de 2016, a Sabina Escola Parque do Conhecimento recebeu a exposição “Casa Sustentável”. O projeto teve como objetivo mostrar a importância da conscientização ambiental, na qual os visitantes tiveram a chance de aprender sobre práticas sustentáveis ​​e auto-suficientes, como caixa de plástico para sistemas de retenção e tratamento de águas pluviais e aquecedor solar de baixo custo e sistemas de tratamento e gerenciamento. resíduo. A exposição teve como objetivo mostrar que atitudes simples podem mudar o consumo em casa e, consequentemente, ajudar o planeta. O projeto foi uma parceria entre a Braskem e a Ciência Divertida Brasil. A entrada para a exposição foi gratuita.

O pinguinario, presente no museu desde 2009, possui 23 pinguins de Magalhães da Patagônia. No museu existem pingüins que nasceram em solo andreense, criados entre os próprios pingentes Sabina e pingüins que estavam em condições precárias no litoral brasileiro, que foram acolhidos para um melhor tratamento, pois não apresentavam boas condições para retornar ao país. vida na natureza. Atualmente, os pinguins presentes são expostos ao público durante o período em que o museu está aberto. A fazenda de pinguins é adaptada para ficar o mais próximo possível de um ambiente natural para pinguins.

O museu Sabina Escola Parque do Conhecimento possui o mini tráfego; passou dois anos fechados, pois estava sendo restaurado e reformado para atender às diretrizes pedagógicas de educação no trânsito definidas pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito). O projeto terminou em 2017, quando foi reaberto. O minicity foi renomeado como “Espaço para Mobilidade” e tem como objetivo colocar a cidade de Santo André entre uma das referências entre políticas públicas inovadoras para uma boa educação no trânsito, e visa ajudar a melhorar o treinamento de pedestres, passageiros, ciclistas e motoristas. , para que todos se tornem mais responsáveis ​​e conscientes. O espaço possui diversos pontos tradicionais da cidade de Santo André em tamanhos estilizados e com menor proporção, como:

O Projeto Brinca Ciência foi uma iniciativa educativa do município de Santo André, em 2009, com o objetivo de desenvolver o conhecimento científico de crianças da 4ª e 5ª séries (faixa etária de 9 a 11 anos) das Escolas Públicas Municipais de Santo André; são recebidas de três a quatro aulas por período (manhã e tarde). Essas crianças fazem três visitas por ano a Sabina, acompanhadas de monitores, que explicam as regras e instruções do projeto. Nessas visitas, os materiais são adquiridos e transformados por eles, com a ajuda desses monitores, em brinquedos científicos. Esses brinquedos estão presentes no livro oficial do projeto, que também pertence a essas crianças. No livro, há uma média de 16 experimentos, e mais dois kits de brinquedos o acompanham. Cada brinquedo tem sua função específica; depois que os monitores os ajudam na construção, cada função é explicada e os alunos têm tempo para investigar os brinquedos e se divertir brincando com eles. Depois de concluir a parte prática do projeto, os alunos podem gravar tudo o que aprenderam em seu livro.

O projeto teve algumas edições e tem como objetivo estabelecer uma parceria entre a Rede Municipal de Ensino de Santo André e Sabina, melhorando a aprendizagem e a expansão do conhecimento dos alunos, desenvolvendo seu pensamento e fazendo na experiência prática; Contribuir para que os alunos desenvolvam suas habilidades, como ler, expressar idéias e dúvidas, enfrentar desafios e discutir. Além de expandir o interesse dos alunos pela ciência.

Na primeira versão do projeto, foram atendidos aproximadamente 2700 alunos e 100 professores de escolas públicas de Santo André. Os números aumentaram na segunda versão, com 7150 alunos e 275 professores. O projeto teve um feedback positivo, pois os alunos mostraram uma qualidade em sua capacidade cognitiva.

Planetário e teatro digital
Sabina Escola Parque é o lar do mais moderno planetário do Brasil. O Planetário e o Teatro Digital Johannes Kepler, com capacidade para 230 pessoas, é o único com sistemas de projeção óptica e digital trabalhando em sincronia para reproduzir quase 6 mil estrelas pontuais, com brilho, cores e cintilações semelhantes às da natureza. Sabina é um dos projetos excepcionais da região do Grande ABC, no que diz respeito à disseminação e popularização da ciência, juntamente com o Grupo de Observação Astronômica de Santo André.

Eventos
Após 5 meses com as portas fechadas, Sabina reabriu no início de 2017, com atividades sob a gestão da UFABC. O Termo de Cooperação Técnica Científica foi assinado entre o prefeito Carlos Grana e o reitor da Universidade Federal do ABC, Klaus Capele, o acordo determinou a gestão do espaço criado para as atrações interativas que concretizam a ciência. Dessa forma, o município de Santo André reduziu em 45% as despesas administrativas com equipamentos, procurados por todos os tipos de público. Com o contrato assinado, a UFABC passou a administrar a administração da Sabina. A partir disso, foram abertas vagas para monitores, aproximadamente 30, sem eliminar as que já trabalhavam lá, abrindo também vagas para áreas administrativas dentro da Escola Parque, com equipe especialmente da UFABC. A parceria favoreceu os dois lados, trazendo benefícios para os alunos, professores e público em geral da Sabina.

Acessibilidade
Ao entrar no item descritivo do local, é pavimentada a rota entre o portão da Sabina e a porta de entrada, sem o impedimento de buracos, degraus ou outros obstáculos, como bancos, árvores, lixões, etc. No estacionamento há vagas para pessoas com deficiência, sinalizadas com uma placa e tinta no chão, ao lado da porta de entrada. Ao lado deles, há um espaço para abrir a porta, remover a cadeira de rodas e passar com segurança para a porta de entrada. Tendo em vista o grande potencial do público, bem como a localização do espaço, o estacionamento é muito importante para o funcionamento do local, embora não seja cobrado nenhum valor pelos ônibus, carros e motocicletas que ficam estacionados durante o espaço Visita.

Pensando na acessibilidade de todos os usuários do Museu, visando a oportunidade de todos terem acesso e poderem expandir seu repertório cultural e seus conhecimentos, o espaço e o serviço estão prontos para atender às necessidades de todos os visitantes, independentemente de suas condições. O museu possui uma porta e um portão de entrada que são fáceis de identificar e permitem que todos acessem o meio ambiente. Também possui vagas de estacionamento para pessoas com deficiência em seu estacionamento, sinalizadas com tinta no chão e na placa e estão mais próximas das portas de entrada e ao lado há um espaço maior para abrir a porta e remover as cadeiras de rodas.

Logo na entrada do museu existem dois balcões com informações para cadeirantes; os balcões são mais baixos e com espaço para se aproximar das pernas, o balcão também funciona como bilheteria. Ao lado da bilheteria, há telefones públicos e alguns deles são adaptados para cadeirantes. Há também banheiros masculinos e femininos com lavatórios acessíveis; neles é possível que uma pessoa em cadeira de rodas se mova e manobre sua cadeira livremente e tenha acesso ao chuveiro e ao lavatório. Também existem bebedouros espalhados pelo museu e anexados a eles, bebedouros inferiores que facilitam o uso de pessoas em cadeiras de rodas.

No museu não há lugar para vender comida para os visitantes, mas há uma área para as pessoas jantarem, e nessa área não há mesas adaptadas para cadeirantes, no entanto, existe um balcão que pode ser usado por cadeirantes, como possui altura adequada e baixo recuo. Quanto ao acesso de pessoas em cadeira de rodas às atrações do museu e aos equipamentos oferecidos pela Sabina Escola Parque do Conhecimento, é necessário enfatizar que o site não pode ser totalmente utilizado. A “Fúria da Natureza”, uma das atrações do Museu, não permite a entrada de cadeirantes, mas é possível visualizar o vídeo fora da plataforma, reduzindo a interação e o efeito total do simulador. Em outras atrações presentes no Museu, como “Boneca Nina” e “Origem do Universo”, o acesso é difícil.

No piso superior do museu, há um espaço dedicado à microbiologia, com diferentes tipos de microscópios. Os monitores do museu afirmam que, se não for possível o acesso aos slides de cada dispositivo para cadeirantes, eles transmitem as imagens do slide na televisão, o que não diminui a experiência com a atração em relação a outros visitantes. Na parte dedicada ao estudo da física, a maioria dos equipamentos possui acesso disponível e altura adequada. No entanto, existem alguns acessórios, como o poço sem fundo e o periscópio, que só podem ser usados ​​por adultos em pé, reduzindo o acesso de cadeiras de rodas e sua experiência total. Finalmente, no que diz respeito à acessibilidade, existem lugares acessíveis e outros ainda não têm acessibilidade irrestrita e ampla para todos.