Pinacoteca de São Paulo, Brasil

A Pinacoteca de São Paulo é um museu de artes visuais com ênfase na arte brasileira do século XIX até hoje. Fundado em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, pertence à Secretaria de Estado da Cultura e é o mais antigo museu de arte da cidade. Está alojado no antigo edifício da Escola de Artes e Ofícios, desenhado no final do século XIX pelo Gabinete de Arquitectura de Ramos de Azevedo. Na década de 1990, o edifício passou por uma reforma substancial planejada pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha. A coleção original da Pinacoteca foi formada por 26 obras do então Museu do Estado, hoje Museu Paulista da Universidade de São Paulo. A Pinacoteca passou seus primeiros 100 anos reunindo obras de arte e construiu uma coleção significativa que atualmente abriga cerca de 9.000 obras de arte. Gradualmente tornou-se também um museu de arte contemporânea.

A Pinacoteca do Estado de São Paulo é um dos mais importantes museus de arte do Brasil. Está alojado num edifício de 1900 no Jardim da Luz, no centro de São Paulo, projetado por Ramos de Azevedo e Domiziano Rossi para ser a sede do Liceu de Artes e Ofícios. É o mais antigo museu de arte de São Paulo, fundado em 24 de dezembro de 1905 e estabelecido como museu estadual desde 1911.

A Pinacoteca apresenta cerca de 30 exposições e recebe cerca de 500 mil visitantes por ano. O primeiro andar recebe exposições temporárias e o segundo a exposição de longa duração da coleção. A área central abriga o Projeto Contemporary Art Octagon e no térreo as instalações técnicas, o auditório e o restaurante. Também no segundo andar está a Galeria Tátil com 12 obras de arte especialmente montadas para que os visitantes com deficiências visuais possam apreciá-las independentemente, tocando e obtendo informações por meio de rótulos e textos em braille, bem como com um guia de áudio. pela Pinacoteca visa melhorar as experiências públicas com artes visuais, estudando, preservando e informando o público sobre suas propriedades, edifícios e história, também consolidando e aumentando suas coleções e incentivando a produção artística.

A Pinacoteca possui uma ampla coleção de arte brasileira, notada principalmente por seu vasto conjunto de pinturas e esculturas do século XIX, uma das maiores do país, bem como por uma série de obras de arte modernistas brasileiras icônicas. A colecção inclui também um departamento de obras em papel, pinturas e esculturas europeias de artistas do século XIX, artes decorativas, etc.

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A Pinacoteca do Estado mantém uma coleção expressiva e variada de arte brasileira, principalmente dos séculos XIX e XX. Entre as mais de sete mil obras mantidas pela instituição estão pinturas, esculturas, desenhos, gravuras, fotografias, tapeçarias, objetos de arte decorativa e um conjunto seleto de imagens do período colonial, capaz de proporcionar um amplo panorama da arte nacional.

No segmento referente ao século XIX, certamente o núcleo mais consistente e importante da instituição, é possível entrar em contato com a maior coleção de obras de Almeida Júnior. Entre paisagens, retratos e cenas do interior, destacam-se as célebres obras Caipira Picando Fumaça, Saudade e Leitura. A natureza morta de Pedro Alexandrino ocupa uma sala inteira, onde se destacam a Cozinha na Roça, Peru Arrancado e Espargos. Há também paisagens de Antônio Parreiras e Benedito Calixto, como a Baía de São Vicente; Pinturas históricas e cenas de gênero de Oscar Pereira da Silva, retratos de Bertha Worms e Henrique Bernardelli, a tela Maternidade de Eliseu Visconti, obras de Castagneto, João Batista da Costa e Pedro Weingärtner entre muitos outros. A coleção é especialmente importante pelo grande número de obras de pintores acadêmicos de São Paulo.

Apesar de sua ênfase na arte acadêmica, a coleção conta com várias obras de artistas modernistas como Victor Brecheret, Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Anita Malfatti, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Clóvis Graciano, Francisco Rebolo e Túlio Mugnaini. Ao longo do século XX, também incorporou trabalhos de abstração de diferentes extrações – Waldemar Cordeiro, Samson Flexor e Arcângelo Ianelli -, além de obras contemporâneas como Nuno Ramos, Paulo Monteiro e Paulo Pasta.

Complementando a coleção estão um núcleo significativo de pinturas européias e esculturas francesas do século XVIII, notadamente o conjunto de nove bronzes de Auguste Rodin (Torso da sombra, Bacanal, Gênio do Descanso Eterno) e outras obras de Aristide Maillol, Medardo Rosso, Antoine Bourdelle e Niki de Saint Phalle.

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