Escola Paulista

A Escola Paulista de São Paulo foi um grupo informal de arquitetos brasileiros formado na década de 1950. Ao contrário das superfícies curvas mais lisas da Escola Carioca, caracterizada por Oscar Niemeyer, a obra paulista abrangia estruturas de concreto aparente, massa mais volumosa e acabamentos mais ásperos.

As duas principais figuras associadas à Escola Paulista são o ganhador do Prêmio Pritzker Paulo Mendes da Rocha e João Batista Vilanova Artigas; outras figuras incluem Joaquim Guedes e Oswaldo Bratke.

Escola Paulista ou brutalismo paulista são termos usados ​​para identificar a arquitetura produzida por um grupo de arquitetos paulistas liderados por Vilanova Artigas. O grupo faz parte da cadeia de arquitetura brutalista e se distingue pela ênfase na técnica construtiva, valorização da estrutura e adoção do aparente concreto armado.

Esse tipo de arquitetura é relativamente comum na região central de São Paulo e teve como grande colaborador o arquiteto João Batista Vilanova Artigas. Um dos exemplos mais lembrados são os prédios da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP) e o Edifício São Vito, que foi demolido. grande parte da propriedade brutalista desapareceu devido ao forte desempenho do mercado imobiliário, uma vez que essa arquitetura não caiu no gosto dos consumidores. Mesmo assim, é possível apreciar este tipo de arquitetura em vários lugares da cidade, entre eles as estações do Metrô, especialmente as construídas nos anos 70 e 80. Algumas delas, como a Estação Armênia, conseguiram ganhar prêmios de arquitetura na época. Outros exemplos são a Igreja São Bonifácio, projetada por Hans Broos, o complexo empresarial Parque Central do Ibirapuera, na Rua Estela, o prédio do MASP na Avenida Paulista, a residência do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, na Rua R. Eng. João de Ulhoa Cintra, no Butantã, no prédio do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, na Avenida Professor Ascendino Reis, na Vila Clementino e no Estádio do Morumbi, além da Casa Brutalista dos anos 70, desenhada por Ruy Ohtake