Theatro Municipal de São Paulo, Brazil

Municipal Theatre of São Paulo (Municipal Theatre of São Paulo) is a theatre in São Paulo, Brazil, one of the most important theaters in Brazil and one of the postcards of the city of São Paulo. Located in the center of the city, in Ramos de Azevedo Square, it was inaugurated in 1911 to meet the desire of the São Paulo elite of the time, who wanted the city to live up to the great cultural centers.

Its architectural style is similar to that of the most important theaters in the world and was inspired by the Paris Opera. The building has been part of the State Historic Patrimony since 1981 when it was topped by the Condephaat. Besides its architectonic importance, the theater also has historical notability, since it was the stage of the Week of Modern Art, the initial mark of Modernism in Brazil.

Municipal Theatre having been the venue for the Week of Modern Art in 1922, which revolutionised the arts in Brazil. The building now houses the São Paulo Municipal Symphonic Orchestra, the Coral Lírico (Lyric Choir) and the City Ballet of São Paulo. It is considered one of the most respected stages in Brazil and presents one of the biggest and best lyrical productions in the country. Important artists have already stepped on their stage .

The Theatro Municipal São Paulo Foundation was built in the city following the great cosmopolitan aspirations of the early 20th century. On May 27, 2011, the Theatro was transferred from the City’s Secretary of Culture to become a public Foundation, who runs the famous artistic groups. Since 2012, the theater has an annex: the Praça das Artes, an architectural ensemble that houses their artistic bodies and functions as an extension of their activities, and is also home to the Conservatory Room, the São Paulo Dance School and the Municipal School of Music of São Paulo.

Facility:
The restoration works completed in 2011 modernized the theater building and the stage was equipped with modern scenic mechanisms. The problem of lack of rehearsal rooms, structure and physical space behind the scenes was partially solved in 2012 with the inauguration of Praça das Artes, a cultural complex that started to function as an annex of the theater and stage for various cultural events.

At the inauguration of the first module, Praça das Artes started to house the Municipal School of Music of São Paulo and the School of Dance of São Paulo. In addition, the String Quartet of the City of São Paulo occupied the Conservatory Room that is located on the upper floor of the former Conservatory of Drama and Music of São Paulo and the Experimental Repertory Orchestra started to use the premises of the music school for its rehearsals .

The second phase of the architectural complex, currently under construction, contemplates the completion of the building of artistic bodies. After completion, the Municipal Symphony Orchestra of São Paulo, the Municipal Lyric Choir of São Paulo, the Balé of the City of São Paulo and the Paulistano Mário de Andrade Choir will be housed in this building and will have the best infrastructure for their rehearsals. In this phase will also be inaugurated an internal square with opening for the street Formosa, a garden and an external bar. Although the Arts Square is not physically connected to the Municipal Theater, it functions as its annex and is located on the block behind the theater. There is also a project of expansion of the architectural set, increasing the area destined to the school of dance and construction of an auditorium and discotheque.

The physical structure of the theater has capacity to attend 1523 people, but not all its seats have full vision for the stage. September 28, 2014 was published by Folha de S.Paulo the result of an evaluation made by the newspaper’s team when visiting the sixty largest theaters in the city of São Paulo. The Municipal Theater was awarded three stars, a “regular” note, with the consensus: “Positive points: online purchase, services and facilities. However, the number of toilets is not enough, and there are places with very poor vision ( on the site, they are indicated.) In one of the visits, many people from the side counters had to attend the presentation standing to see what was happening on the stage.The spacing between the rows and the comfort of the seats are regular. ” The following year, the theater received the same note.

História:
A idéia de construir um teatro representativo para a cidade de São Paulo foi inspirada por sua crescente importância no cenário internacional. Desde o início do século XX foi habitada pela burguesia brasileira, da qual uma grande parte estava envolvida nos negócios da cafeicultura. A cidade também tinha uma grande população italiana. Até agora, a cidade só podia confiar no Teatro São José, na verdade, havia outros bastante grandes, mesmo os mais modestos teatros da cidade, como o Polythéama, o Minerva e o Apolo, mas o São José era o maior de eles, que depois que um fogo já não era adequado para grandes produções estrangeiras. É por isso que a aristocracia paulistana exigiu a criação de um novo teatro, com uma estrutura semelhante a alguns dos melhores teatros do mundo e adequado para organizar grandes produções de ópera.

O gosto pela música erudita já havia sido formado pela influência da Corte, com grande ímpeto durante o reinado do Imperador Dom Pedro II e da Imperatriz Teresa Cristina. Vários teatros foram construídos ao longo da costa brasileira e do interior do Brasil. Na cidade de São Paulo, pequenos teatros cumpriram a tarefa de receber empresas internacionais que atuavam nos cinemas, como o Teatro Nacional Provisório, o Teatro Politeama, o Teatro Minerva e o Teatro Apolo, bem como o melhor deles, Theatro São José.

Começou no ano de 1895 as discussões sobre a construção de um teatro especificamente para ópera com um projeto enviado à Câmara Municipal que processou sem sucesso. Em 1898, depois que o Theatro São José foi destruído por um incêndio, o Conselho Municipal lançou um incentivo para a construção de um novo teatro, mediante isenção de impostos. O compromisso seria feito quando a concessão da isenção fiscal for estabelecida em 50 anos. O Gabinete Técnico de Ramos de Azevedo apresenta a proposta de construção. Outra proposta já havia sido apresentada por Cláudio Rossi ao primeiro prefeito Antônio Prado, que fez a aproximação entre o escritório de Ramos de Azevedo.

Com o projeto de Cláudio Rossi, desenhos de Domiziano Rossi e construção pelo Escritório Técnico de Ramos de Azevedo, as obras foram iniciadas em 26 de junho de 1903 e concluídas em 1911. O estilo arquitetônico do trabalho é eclético, em voga na Europa desde a segunda metade do século XIX. Os estilos renascentista, barroco e Art Nouveau são combinados, sendo o último o estilo do tempo. O teatro é estruturado em quatro corpos: a fachada, composta do vestíbulo, o hall de entrada e a escada nobre; o central, no qual o show room está localizado; O palco; e, finalmente, o ambiente onde os vestiários estão localizados.

O lugar escolhido para a construção foi Morro do Cha ‘, ou Tea Hill, que foi o local do novo Teatro São José. Ramos de Azevedo foi o engenheiro atribuído à construção. Ele também foi ajudado por dois arquitetos italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi. Em 1903, a construção começou, e São Paulo ganhou um dos melhores locais do mundo para a apresentação de produções teatrais, principalmente óperas. Como costumava naqueles dias, a maioria dos materiais era importada da Europa, e a referência arquitetônica era Palais Garnier de Paris. A construção durou cerca de 8 anos. A primeira produção em palco foi a ópera Hamlet de Ambroise Thomas. A idéia inicial era apresentar uma ópera Il Guarany, mas a empresa, dirigida por um italiano Titta Ruffo, uma célebre voz de barítono da época, não queria contar com obras de compositores brasileiros em seu repertório. Outros problemas já ocorreram antes da noite de abertura. As decorações do palco não chegaram no Brasil no tempo, o que provocou o adiamento da data de abertura. Quando a nova data chegou em 12 de setembro de 1911, o resultado superou todas as expectativas do público e da classe dominante da cidade.

A inauguração foi agendada para 11 de setembro, mas devido ao atraso na chegada dos cenários da empresa Titta Ruffo em São Paulo, já que estavam percorrendo a Argentina, foi adiada para 12 de setembro. Havia um grande conglomerado de pessoas ao redor do prédio . Cerca de 20 mil cidadãos vieram para admirar a iluminação com energia elétrica proveniente do interior e do entorno do Teatro Municipal, algo que era atípico na época.

Além da inauguração, a noite de 12 de setembro de 1911 foi o cenário do primeiro trânsito da cidade de São Paulo. O show foi iniciado com a abettura da ópera Il Guarany, de Carlos Gomes, devido à pressão da crítica de São Paulo. Em seguida, seguiu a montagem da ópera Hamlet de Ambroise Thomas, com o barítono Titta Ruffo no papel principal. A empresa apresentou outras óperas durante a primeira temporada.

Os primeiros anos:
Entre 1912 e 1926, o teatro apresentou 88 óperas de 41 compositores (italiano, francês, brasileiro e alemão), em 270 apresentações. Mas talvez o evento mais importante na história do teatro naquele período e em toda a sua existência não fosse uma ópera, mas algo que enfureceria muitos paulistanos na época: a Semana de Arte Moderna em 1922.

A Semana de Arte Moderna:
Entre 11 de fevereiro e 18 de fevereiro, o Teatro Municipal organizou um evento modernista que se tornou conhecido como “Semana de Arte Moderna” de 1922. Durante os sete dias de eventos houve uma exposição da arte do modernismo brasileiro – um movimento que buscava quebrar com padrões estritos de pinturas realistas influenciadas pela Europa, drama, poesia e música. Nas noites de 13, 15 e 17 de fevereiro, houve apresentações de música, poesia e palestras sobre modernidade no Brasil e no resto do mundo. O modernismo desafiou todos os valores estéticos e artísticos existentes que dominam a pintura, a literatura, a poesia e outras artes até então. A “semana” apresentou artistas que se tornariam alguns dos nomes mais célebres do Movimento Modernista Brasileiro, como: Mário de Andrade – escritor, músico e folklorista – Oswald de Andrade – um escritor – Tarsila do Amaral Anita Malfatti e Menotti Del Picchia – todos os três pintores. Esses artistas formaram o famoso “Grupo dos Cinco”. Victor Brecheret-escultor-Heitor Villa-Lobos-compositor – e Di Cavalcanti-pintor – eram outras celebridades que participaram da Semana.

O modernismo pregava a ruptura de todo valor artístico que existia até agora, propondo uma abordagem totalmente nova à pintura, literatura, poesia e outros tipos de arte. A Semana da Arte Moderna já havia estabelecido nomes, como Graça Aranha e outros, que se tornariam futuros grandes exponentes do modernismo brasileiro. Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Guilherme de Almeida, Menotti Del Picchia, Di Cavalcanti, Victor Brecheret, Heitor Villa-Lobos e outros participaram do movimento. Tarsila do Amaral não participou da Semana, já que estava na Europa na época e aprendeu sobre o evento através de cartas, especialmente de Anita Malfatti, uma amiga que a apresentaria em meados de 1922 para Menotti, Mário e Oswald. Essas cinco personalidades começaram a comparecer e se reuniram a partir de então, chamando-se o Grupo dos Cinco, onde informações sobre arte moderna foram trocadas, experimentadas e praticadas.

No meio do século 20:
Com o passar dos anos, o teatro, que havia sido feito quase exclusivamente para apresentações de ópera, também hospedava outros eventos artísticos, por exemplo, performances de dançarinos como Anna Pavlova e Isadora Duncan. Na década de 1960, sob o prefeito José Vicente Faria Lima, o prédio passou por sua primeira remodelação porque suas paredes foram pintadas e o projeto original foi privado de suas características.

Nas décadas seguintes, houve uma queda de público e a opulência do teatro estava desaparecendo devido a outras construções nos arredores que seguiram o crescimento de São Paulo, como, por exemplo, o Edifício Altino Arantes.

Entre 1952 e 1955 ocorre a primeira grande reforma do edifício durante a administração do prefeito Jânio Quadros. Esta reforma teve como objetivo a entrega do teatro para as celebrações do Quarto Centenário da cidade de São Paulo, mas para atraso nas obras, a reinauguração só aconteceu em 1955. O show room teve suas ordens demolidas e reconstruídas. As caixas de proscenium foram removidas para dar lugar ao órgão G. Tamburini. Os ornamentos e móveis foram refeitos pelo Lyceum of Arts and Crafts. O vermelho tornou-se a cor oficial da sala, bem como o estofamento e estofos das cadeiras e cadeiras. Havia também a instalação de elevadores e sistema de ar condicionado.

Quanto mais os anos passaram, apesar de ainda ter um grande respeito, o Teatro Municipal, estava perdendo espaço como centro de cultura para a população, que sofreu várias transformações sociais e culturais ao longo do século. Assim, as performances do teatro visavam apenas um público muito seleto.

Do final do século 20 até o presente:
Nos anos 80, o teatro passou por reformas adicionais, iniciadas pelo prefeito Jânio Quadros. O objetivo principal era restaurar as obras originais de Ramos de Azevedo. A fachada externa foi restaurada com arenito, originada na mesma mina que forneceu material para a concepção de construção original no início do século. A restauração foi concluída em 1991 sob a prefeitura Luiza Erundina. Agora, 100 anos de idade, o Teatro Municipal de São Paulo é considerado um dos locais culturais mais famosos da América do Sul, que tem continuado hospedando peças teatrais e óperas dos maiores dramaturgos e compositores nacionais e internacionais. O Teatro Municipal de São Paulo, na verdade tem atualmente a maior e melhor produção de letras da América do Sul.

À medida que se aproximava do seu centenário, foram iniciados novos trabalhos de restauração no edifício em 2008. Foi a terceira e mais complexa renovação do edifício, onde todas as acústicas, acústicas, mecânica cênica e tratamento acústico do poço da orquestra foram refeitas. Também foi restaurado o palco, pinturas antigas e mais de 14 mil vitrais. Além disso, deixando o verde para trás com a intenção de fazer a aparência mais velha, o vermelho tornou-se novamente a cor principal da sala de espectáculos, bem como o estofamento e o estofamento das poltronas. A intenção da restauração era deixar o Teatro Municipal com a aparência do século passado, mas mais moderno dentro. As obras foram concluídas em novembro de 2011.

Nesse mesmo ano, o teatro deixou de fazer parte do Departamento da Secretaria Municipal de Cultura e transformou-se em uma base de direito público, sendo administrado pelo Instituto Brasileiro de Gestão Cultural em 2013. O objetivo de transferir o gerenciamento para uma Organização foi o de Dê mais autonomia administrativa e financeira ao teatro, mas a iniciativa não foi tão bem-sucedida e os escândalos de corrupção surgiram em 2016 durante o gerenciamento de John Neschling, que foi removido dos cargos de diretor artístico e diretor titular.

Educação:
Até o início do século XX, as óperas que foram encenadas no Teatro Municipal eram completamente produções estrangeiras, porque até então, o teatro não tinha instrumentistas e coros completos para uma montagem própria. Também na época não havia muitas instituições de formação artística além do Conservatório de Drama e Música de São Paulo.

Ao longo dos anos, a necessidade surgiu para o teatro ter seus próprios corpos artísticos para atuar em suas estações líricas e criar escolas de música e dança para preparar profissionais para trabalhar nesses grupos.

Para apresentar suas estações líricas, além de eventualmente trazer artistas convidados, o teatro tem os seguintes corpos artísticos:

Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo
Coro lírico municipal de São Paulo
Balé da Cidade de São Paulo
Coral Paulistano Mário de Andrade
Orquestra de Repertório Experimental
Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo
Conectado ao centro de treinamento do Teatro Municipal de São Paulo, há a Escola Municipal de Música de São Paulo e a Escola de Dança de São Paulo, cujo objetivo é treinar músicos e dançarinos para uma carreira artística. Desde 2012, ambas as escolas estão baseadas na Plaza de las Artes e passaram a contar com infra-estrutura sofisticada e adequadas para seu pleno funcionamento.