Manuelino

O manuelino, ou gótico tardio português, é o suntuoso e composto estilo português de ornamentação arquitetônica das primeiras décadas do século XVI, incorporando elementos marítimos e representações das descobertas trazidas de as viagens de Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral. Este estilo inovador sintetiza aspectos da arquitetura gótica tardia com influências do estilo plateresco espanhol, mudéjar, arquitetura urbana italiana e elementos flamengos. Ele marca a transição do gótico tardio para o renascimento. A construção de igrejas e mosteiros em estilo manuelino foi amplamente financiada pelo produto do lucrativo comércio de especiarias com a África e a Índia.

O nome foi dado, muitos anos depois, por Francisco Adolfo de Varnhagen, Visconde de Porto Seguro, em seu livro de 1842, Noticia historica e descriptiva do Mosteiro de Belém, com seu glossário de varias termos principalmente arquitectura gótica. descrição do Mosteiro dos Jerónimos. Varnhagen nomeou o estilo depois do rei Manuel I, cujo reinado (1495-1521) coincidiu com o seu desenvolvimento. O estilo foi muito influenciado pelos sucessos surpreendentes das viagens de descobrimento dos navegadores portugueses, das áreas costeiras da África à descoberta do Brasil e das rotas marítimas para o Extremo Oriente, valendo-se fortemente do estilo e decoração dos templos do leste da Índia.

Embora o período deste estilo não tenha durado muito (de 1490 a 1520), desempenhou um papel importante no desenvolvimento da arte portuguesa. A influência do estilo sobreviveu ao rei. Comemorando o poder recém-marítimo, manifestou-se na arquitetura (igrejas, mosteiros, palácios, castelos) e se estendeu a outras artes como escultura, pintura, obras de arte feitas de metais preciosos, faiança e móveis.

Características
A característica dominante de Manuelino é a exuberância de formas e uma forte interpretação simbolista-naturalista de temas originais, eruditos ou tradicionais. A janela, tanto em construções religiosas quanto seculares, é um dos elementos arquitetônicos em que se pode observar melhor esse estilo. Esses motivos aparecem em prédios, pelourinhos, tumbas ou até peças artísticas, como na ourivesaria, da qual a Custódia de Belém é um exemplo.

O conjunto decorativo de um elemento escultórico manuelino aparece quase sempre como um discurso de pedra, onde vários elementos e referências se cruzam (pansemiosis – ou “todos os significados”), como o simbolismo cristão, a alquimia, a tradição popular, etc. O contexto pode ser tanto moralizante e alegórico, jocoso (quando se aponta o dedo para defeitos humanos ou detalhes obscenos, como a referência sexual em uma gárgula fora da capela de São Nicolau em Guimarães), esotérico ou simplesmente propagandístico em relação ao poder imperial de D. Manuel I. Deve notar-se que este simbolismo está também intimamente ligado à heráldica.

Os motivos mais frequentes da arquitectura manuelina são a esfera armilar, conferida como lema de D. João II ao seu primo e cunhado, futuro rei D. Manuel I, interpretado mais tarde como sinal de um desígnio divino para o reinado de D. Manuel, a Cruz da Ordem de Cristo e elementos naturalistas: Corais, Algas, Alcachofras, Pinhas, vários animais e elementos fantásticos: Ouroboros, Sereias, gárgulas.

Este estilo decorativo caracteriza-se pela ornamentação complexa e virtuosa em portais, janelas, colunas e arcadas. No seu final, tendeu a tornar-se excessivamente exuberante como em Tomar.

Diversos elementos aparecem regularmente nessas obras de pedra esculpidas:

elementos utilizados em navios: a esfera armilar (um instrumento de navegação e o emblema pessoal de Manuel I e ​​também símbolo do cosmos), esferas, âncoras, correntes de ancoragem, cordas e cabos.
elementos do mar, como conchas, pérolas e cordas de algas marinhas.
motivos botânicos, como galhos de louro, folhas de carvalho, bolotas, cápsulas de papoula, espigas de milho, cardos.
símbolos do cristianismo, como a cruz da Ordem de Cristo (antigos cavaleiros templários), a ordem militar que desempenhou um papel proeminente e ajudou a financiar as primeiras viagens de descoberta. A cruz desta ordem decorou as velas dos navios portugueses.
elementos de terras recém-descobertas (como o rendilhado no Claustro Real no Mosteiro da Batalha, sugerindo filigrana islâmica, influenciada por edifícios na Índia)
colunas esculpidas como fios torcidos de corda
arcos semicirculares (em vez de arcos pontiagudos góticos) de portas e janelas, por vezes compostos por três ou mais curvas convexas
múltiplos pilares
capitais de oito faces
falta de simetria
pináculos cônicos
ameias biseladas
portais ornamentados com nichos ou coberturas.

Simbolismo

O “discurso” artístico presente no estilo manuelino, embora tenha começado a ser construído mesmo antes do reinado de D. Manuel, teve uma influência considerável da própria personalidade do monarca, das suas aspirações no contexto mundial, especialmente do projecto de um cruzada que unificaria o mundo cristão do Ocidente com o mítico reino cristão oriental de Preste João, tornando-o o “Rei dos Mares” (e foi de fato designado por tantos autores estrangeiros).

O estilo manuelino transmite em grande parte estas aspirações messiânicas de um rei cuja ascensão ao poder foi pelo menos invulgar após a morte, seguida por outros herdeiros diretos do trono (como o Príncipe D. Afonso e o seu irmão D. Diogo, assassinados). No entanto, a partir da interpretação dada à expressão “Spera Mundi”, na esfera armilar, que lhe foi concedida como moeda, até a interpretação de seu próprio nome, Emanuel (“Deus conosco” em hebraico), dada por sua mãe quando nasceu depois de um longo e doloroso trabalho de parto que só terminou quando a Procissão de Corpus Christi passou na rua, vários foram os “sinais” que indicavam que este rei era o “Escolhido” de Deus para grandes feitos. A concepção muito política deste rei, influenciada por seu perceptor Diogo Rebelo e o joaquinismo faria crer que se destinava a fundar o Quinto Império da Profecia de Daniel.

Estas referências messiânicas e apocalípticas também estão presentes na pintura (como nos afrescos da Casa Pintada de Évora e na Aparição de Cristo à Virgem de Jorge Afonso). Um exemplo claro aparece também na representação do rei e da rainha D. Maria, em primeiro plano, na pintura “Fons Vitae”, pertencente à Misericórdia do Porto, pintor anónimo mas segundo alguns de Colijn de Coter, num cena de crucificação e onde o sangue de Cristo flui para um gigantesco Graal.

Principais autores
No norte de Portugal, os principais autores deste estilo, da Galiza ou da Biscaia, foram Tomé de Tolosa, Francisco Fial e Pêro Galego, que participaram na criação da Igreja Matriz de Caminha, bem como João de Vargas e João de Parmenes, que trabalhou em conjunto com o português João Lopes na Catedral de Lamego. O cantábrico João de Castilho, responsável pela galilé e pela capela-mor da Sé de Braga, também deixou a sua marca no Mosteiro dos Jerónimos, onde figura de Diogo Boitaca, criador do Mosteiro de Jesus de Setúbal. Além de Boitaca, o centro de Portugal conta ainda com o notável trabalho de Mateus Fernandes, bem representado no portal das Capelas Imperfeitas, no Mosteiro da Batalha.

Fala-se também de uma “segunda geração manuelina”, após a eclosão económica em Portugal, como resultado dos Descobrimentos. Castilho, Boitaca e os irmãos Francisco e Diogo de Arruda, que desenharam a Torre de Belém, são os seus principais representantes.

Há também os nomes de Manuel Pires, João Favacho, Pêro e Filipe Rodrigues, Álvaro Rodrigues, André Pires, João Dias, Diogo Pires, Moço, entre outros.

A arquitetura manuelina
Esta tendência artística era conhecida na época como a variante portuguesa da arquitetura ad modum Yspaniae (do modo hispânico) que, por sua vez, foi incluída na corrente arquitetônica “ao moderno” – uma expressão usada para o gótico tardio onde havia também a variante, por exemplo, no modo Tudesque ou alemão na então nova arquitetura nórdica. Esta cadeia se opunha à arquitetura do jeito antigo ou romano.

Como um todo, pouco muda em relação à estrutura formal do gótico alemão e plateresco. A elevação interior das igrejas é mantida através da orientação leste-oeste, a planta, os sistemas de apoio e cobertura e o cálculo das proporções. Os navios da mesma altura, influenciados pela igreja-salão alemã, cinco seções, ausência de transepto e cabeceiras retangulares são as principais características diferenciais. Embora essencialmente ornamental, o manuelino caracteriza-se também pela aplicação de certas fórmulas técnicas de altura, tais como abóbadas com costelas polinervadas de mísulas.

Na componente civil destacam-se os palácios, como o Palácio de D. Manuel, em Évora, e terrenos rurais, como o Solar de Sempre Noiva, em Arraiolos, todos com planta rectangular. E na tipologia militar é maior a referência do bastião do Restelo, a Torre de Belém. Um dos primeiros baluartes de artilharia do país, quebrando a tradição das torres de menagem, sua planta retangular se sobrepõe a uma base poliédrica, que penetra no Tejo. A retangularidade da planta se opõe ao curvilíneo da decoração esculpida.

Escultura e motivos ornamentais
Os motivos mais importantes da arquitetura manuelina são:

Símbolos nacionais :
A esfera armilar (“a esfera dos matemáticos” conferida como mote por D. João II ao seu primo e cunhado, D. Manuel (futuro rei D. Manuel I), que, tendo escrito no meridiano “Spera Mundi “- Esfera do Mundo – foi posteriormente interpretado como um sinal de um desígnio divino para o reinado de D. Manuel que se apresenta nos motivos artísticos do estilo como” Esperança do Mundo “, como também poderia ser interpretada a expressão inscrita lá no). Às vezes ele também tinha o acrônimo em latim para o lema pessoal deste rei: Manuel Orbis Rex Est (MAIS) ou Manuel Rex Orbis Est (MROE).
A cruz da ordem de Cristo;
Escudo nacional;

Elementos naturalistas:
Corais;
Algas;
Guizeiras
Árvores secas. Eles também aparecem no gótico final da Europa Central, usando o termo “astwerk” para descrever seu uso – eles são, portanto, uma característica do gótico tardio e se referem à estética franciscana, com um caráter marcadamente naturalista e austero. Por outro lado, é um elemento usado por detratores góticos que consideravam o estilo bárbaro e primitivo – estéril como uma árvore seca. As suas raízes e troncos pontiagudos têm uma presença marcante no Mosteiro de Alcobaça, na janela do Capítulo de Tomar, no busto do fundador; na Igreja de Vilar de Frades ou no Paço de Sintra.
Alcachofras (símbolo de regeneração e ressurreição – sendo, portanto, queimado nas festividades de São João, na esperança de que ele cresça novamente);
Laurel sai, como no Claustro de D. João I, no Mosteiro da Batalha;
Romãs (como nas portas laterais da Igreja Matriz da Golegã – símbolo de fertilidade, pela extraordinária quantidade de sementes que contêm)
Folhas de hera;
Pinhas (fertilidade e / ou imortalidade – por vezes interpretadas como espigas de milho ou espigas) – são visíveis, por exemplo, no portal da Igreja Matriz da Golegã;
Caramujos ou conchas nautilus (como na Igreja da Vestiaria, em Alcobaça, ou na entrada das Capelas Imperfeitas, no Mosteiro da Batalha, talvez simbolizando a lentidão do trabalho);
Vários animais
Putti (crianças)

Elementos fantásticos:
Ouroboros (a serpente que morde a própria cauda: símbolo do Universo: a união do começo e do fim)
Sereias (um motivo de arte profana, talvez fossem uma referência a várias palavras similares e ao simbolismo associado: serão, ou a época em que se cumpriria o ciclo produtivo de cardar de lã, serenata, ritual de namoro ligado ao pecado da carne, em serralho, etc);
Monstros (principalmente as gárgulas, mas também outros, como dragões e animais de boca aberta, devorando seu próprio corpo)
Ganchos (cabeças com orelhas grandes, como na cadeira de Santa Cruz de Coimbra);
Animais realizando ações humanas em uma perspectiva de carnaval, como tocar instrumentos musicais.

Simbolismo Cristão:
Cachos de uvas e ramos (relacionados com a “Videira do Senhor” e a Eucaristia), como na Luz de Tavira;
Agnus Dei
Querubins

Outras razões :
As cordas entrelaçadas e os cabos, muitas vezes fazendo-nos, como na Catedral de Viseu, na Torre de Belém ou na Casa dos Alpoins, em Coimbra.
Redes;
Cintos com grandes fivelas, como no Coro do Convento de Cristo, em Tomar;
Meias esferas, como na Igreja da Conceição, em Beja;
Pináculos cônicos com contas de forma diferentes;
Colunas Torsais (como no portal da Igreja Matriz da Golegã ou na Catedral da Guarda)
Correntes, como na arquivolta do portal principal da Casa das Sub-Ripas, em Coimbra;
Bustos de personagens históricos;
Chefe de bebês (crianças)
Desenhos finos, semelhantes aos da prata espanhola, seus contemporâneos.
Referências de cestaria;

Exemplos
Quando D. Manuel I morreu em 1521, ele havia financiado 62 projetos de construção. No entanto, muita arquitectura manuelina original em Portugal foi perdida ou danificada para além do restauro no terramoto de 1755 em Lisboa e subsequente tsunami. Em Lisboa, o Palácio da Ribeira, residência de D. Manuel I e ​​o Hospital Real de Todos os Santos foram destruídos, juntamente com várias igrejas. A cidade, no entanto, ainda possui exemplos marcantes do estilo do Mosteiro dos Jerónimos (desenhado principalmente por Diogo Boitac e João de Castilho) e na pequena fortaleza da Torre de Belém (projetada por Francisco de Arruda). Ambos estão localizados próximos uns dos outros no bairro de Belém. O portal da Igreja de Nossa Senhora da Conceição Velha, no centro de Lisboa, também sobreviveu à destruição.

Fora de Lisboa, a igreja e capela do Convento da Ordem de Cristo em Tomar (projetado por Diogo de Arruda) é um grande monumento manuelino. Em particular, a grande janela da casa do capítulo, com as suas fantásticas formas esculpidas de corda orgânica e torcida, é uma das realizações mais extraordinárias do estilo manuelino.

Outros grandes monumentos manuelinos incluem as telas de arcada do Claustro Real (desenhado por Diogo Boitac) e as Capelas Inacabadas (desenhadas por Mateus Fernandes) no Mosteiro da Batalha e no Palácio Real de Sintra.

Outros edifícios manuelinos notáveis ​​incluem a igreja do Mosteiro de Jesus de Setúbal (uma das primeiras igrejas manuelinas, também projetada por Diogo Boitac), o Mosteiro de Santa Cruz em Coimbra, as principais igrejas na Golegã, Vila do Conde, Moura, Caminha, Olivença e porções das catedrais de Braga (capela-mor), Viseu (abóbada de ribacia da nave) e Guarda (portal principal, pilares, abóbada). Prédios civis em estilo manuelino existem em Évora (sede do Palácio Real de Évora de 1525, de Pedro de Trillo, Diogo de Arruda e Francisco de Arruda) e do Castelo de Évoramonte de 1531), Viana do Castelo, Guimarães e algumas outras cidades.

O estilo foi alargado às artes decorativas e espalhou-se por todo o Império Português, até às ilhas dos Açores, Madeira, enclaves no Norte de África, Brasil, Goa na Índia Portuguesa e até Macau, na China. Sua influência é aparente no sul da Espanha, nas Ilhas Canárias, no norte da África e nas antigas colônias espanholas do Peru e do México.

Entre as obras mais notáveis ​​do manuelino, temos que mencionar:

No norte de Portugal, onde está presente desde o início do século XVI e onde a decoração “flamejante” e as igrejas são divididas em três naves:
Pelourinho de Arcos de Valdevez;
Igreja Matriz de Caminha;
Capela Principal da Catedral de Braga;
Casa e Capela de Coimbra, em Braga;
Igreja Matriz de Vila do Conde;
Igreja Matriz de Freixo de Espada à Cinta;
Mosteiro de Leça do Balio (pia batismal);
No centro de Portugal:
Igreja do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra; (túmulos, igreja, claustro);
Sé Nova de Coimbra, (pia batismal);
Capela de São Miguel, Universidade de Coimbra;
Catedral da Guarda, pilares de torsos no interior e entrada lateral;
Convento de Cristo de Tomar, onde fica a magnífica janela do Capítulo;
Igreja de São João Batista de Tomar;
Igreja Matriz da Golegã;
Cruzeiro Cartaxo;
Certas partes do Mosteiro de Santa Maria da Vitória (ou da Batalha) (Património Mundial da UNESCO)
Arco triunfal da Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, nas Caldas da Rainha;
A sala dos casacos e janelas no Palácio Real de Sintra;
Quinta de Ribafria, em Sintra;
Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa (Património Mundial da UNESCO)
Torre de Belém, Lisboa (Património Mundial da UNESCO)
Convento da Mãe de Deus, Lisboa;
Igreja da Conceição Velha, Lisboa;
Portal da Igreja da Madalena, Lisboa;
Capela dos Jerónimos, em Lisboa;
Hospital Real de Todos os Santos, Lisboa (destruído no terramoto de 1755);
Igreja do antigo Mosteiro de Jesus em Setúbal;
entrada lateral da Igreja de S. Julião, Setúbal
No sul de Portugal:
Igreja de São Francisco, em Évora;
Convento dos Loios, Évora;
Palácio de D. Manuel I, Évora;
Castelo de Évora-monte, concelho de Estremoz;
Igreja Matriz de Viana do Alentejo;
Igreja Matriz do Torrão, Alcácer do Sal;
Capela de Nossa Senhora das Salvas, Sines;
Igreja Matriz de Moura;
Igreja Matriz de Monchique, em uma das variantes locais mais características do estilo.
Igreja Matriz da Luz de Tavira – Tavira, Algarve;
Igreja Matriz de Odiáxere, muito característica do chamado Manuelino de Lagos.
Igreja da Misericórdia de Loulé;
Nas Regiões Autónomas:
Catedral do Funchal no Funchal (Madeira)
Quinta das Cruzes no Funchal (Madeira)
Igreja Matriz de Ponta Delgada (Açores)
Uma janela da Câmara Municipal da Ribeira Grande, São Miguel, Açores
O estilo ainda é perceptível fora de Portugal, em antigas colônias e praças fortes:
Em Marrocos :
Cisterna Portuguesa e Igreja da Assunção de Mazagão (actual El-Jadida) (Património Mundial da UNESCO)
antiga catedral de Safim (agora Safi)
Em Cabo Verde:
Pelourinho e outros elementos da antiga Ribeira Grande (Património Mundial da UNESCO)
Em Moçambique:
Capela de Nossa Senhora do Baluarte, na Ilha de Moçambique (Património Mundial da UNESCO)
Palácio de São Paulo, na Ilha de Moçambique (Patrimônio Mundial da UNESCO)
Na Índia :
Igreja do Priorado do Rosário de Goa (Património Mundial da UNESCO)
Igreja de São Francisco em Goa (Património Mundial da UNESCO)
Fortaleza de Diu
Em Omã:
partes da fortaleza de Al-Jalali em Mascate
Forte do Caçapo, na península do Moçandão
No Irã :
cisternas da fortaleza da antiga Ormuz
Fortaleza de Queixome
No Bahrein
ruínas da capela do forte de Qala’at al-Bahrein
Mais esporadicamente, aparece também em partes da Espanha e em antigas colônias espanholas onde os frades arquitetos portugueses se exercitam, como no caso do México:
Na Espanha :
Igreja de Santa Maria Magdalena e Paços do Concelho, em Olivença, cidade que era território português até ao início do século XIX. (Actualmente o território é objecto de litígio entre Portugal e Espanha).
Igreja de Almonaster la Real
Pelourinho de Ceclavín
Capela dos Vélez, na Catedral de Múrcia
Igreja de Santa Maria Maior em Pontevedra
Mansão de Espriella, em Llanes
interior da Catedral de Las Palmas
No México ] :
Igreja da Conceição, em Texcoco
porta norte da igreja do Convento de São Miguel em Huejotzingo.

Artistas manuelinos famosos

Arquitetos
Diogo Boitac
Mateus Fernandes
Diogo de Arruda
Francisco de Arruda
João de Castilho

Pintores
Vasco Fernandes
Jorge Afonso
Cristóvão de Figueiredo
Garcia Fernandes
Gregório Lopes