Quartos inferiores, Palácio Nacional de Sintra

Há uma no arcada térrea com quatro arcos quebrados, encimados por cinco janelas maineladas e calcário emoludramento. Os compartimentos internos são refletidos em núcleos dispostos em torno de pátios. Estes incluem o quarto do arqueiro, o quarto de Moura (ou árabe), o quarto de Pegas, o quarto de cisne. Característica característica deste palácio mistura de estilos gótico, manuelino, mouro e mudéjar no palácio atual, principalmente o resultado de campanhas de construção nos séculos XV e XVI.

Jarda
Aberto sobre o centro histórico, era uma vez um espaço ou pátio interno fechado pela vila e fechado, de maneira medieval, por edifícios em torno de seu perímetro (que incluíam a aposentadoria dos nobres, servos e criados do Palácio). Em 1912, os prédios ainda existentes foram demolidos e o portão de acesso, datado de 1789, foi substituído abaixo da fonte do Palácio, onde hoje é a entrada da floresta circundante.

Quarto cisne
Construído durante o reinado do rei João I, é o maior espaço de aparatos do Palácio, onde ocorreram os eventos mais relevantes. Era um cenário histórico para celebrações e recepções, e ainda hoje são realizados banquetes oficiais aqui, como os realizados por ocasião de visitas de chefes de estado estrangeiros. Foi chamado de “Grande Sala” no período de João I e “Centro de Bebês” de D. Manuel.

A Sala dos Cisnes herda o nome do fato de o teto estar completamente decorado com 27 pinturas desses animais. O motivo começa em uma lenda que sugere que o duque da Borgonha havia oferecido um par de cisnes à infanta D. Isabel. Agora o cisne era o emblema de Henrique IV da Inglaterra, o irmão de Filipa de Lencastre, tio da Infanta. E também era um símbolo de fidelidade eterna comum aos romances da época, onde cavaleiros navegavam pelos rios em uma barcaça puxada por cisnes para salvar as damas.

Seu nome atual é devido à pintura do teto, composta por 27 caixões de madeira em estilo renascentista, decorados com cisnes brancos em diferentes posições, com pontas invertidas em forma de coroa. É mencionado pelo poeta Luís Pereira Brandão por volta de 1570.

Quarto Magpies
Já conhecida como “Câmara das Magpies” pelo rei D. Duarte, no século XV, essa sala recebeu os notáveis ​​do reino e embaixadores estrangeiros. Destacam-se a decoração de azulejos e a composição do teto. A janela virada a sul se abre sobre a Serra, encimada pelo Castelo dos Mouros, e por cima do Audience Courtyard, com sua varanda renascentista. Nele, segundo a tradição, D. Sebastião ouviu a leitura de Luís de Camões Os Lusíadas, o grande poema épico português que narra a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama (1498).

O nome desta sala também se deve à pintura do teto, que remonta ao século XV, representando 136 Magpiess. Os pássaros seguram nos bicos a faixa com a borda de D. João I, “para sempre”, e nas patas, a rosa que pode ser uma alusão à Casa de Lancaster, à qual pertencia a rainha D. Filipa.

A sala Magpies foi onde D. Sebastião ouviu Luíz Vaz de Camões lendo “Os Lusíadas”. É aqui que a lenda Almeida Garrett conta em “O Romanceiro”, obra de 1843. “Dizem que D. João I foi pego beijando na bochecha ou na testa a mais bela donzela da corte de Sintra de sua cidade. nome Dona Mécia. E foi pego por D. Filipa de Lencastre, rainha inglesa e viciada na ordem moral. O rei, ao ser pego, terá dito: “Foi um beijo para sempre. Ela é muito bonita e eu queria lhe dar um beijo, nada além disso. ”

A rainha aceitou o pedido de desculpas do rei, mas atrás da porta havia outras donzelas e foi falar mal do beijo do rei. “O rei, quando soube, não gostou. E para puni-los, ele tinha 136 Magpiess pintadas no teto desta sala, presumivelmente o número de donzelas da corte em Sintra na época. Os Magpiess têm uma reputação de fazer barulho. E enquanto eles faziam barulho para dizer mal, ele pica uma frase dizendo: ‘Para sempre’. Mas, como ele estava sendo acusado de infidelidade, nas pegas correspondentes à rainha, ele colocou uma rosa – um símbolo da casa de Lencastre – e a frase: ‘A quem sou fiel e apegado, a minha esposa e a nenhuma outra. ”

Sala D. Sebastião
D. Sebastião terá usado essa dependência como uma câmara de dormir durante suas estadias em Sintra. No século XV, na descrição do Palácio por D. Duarte, esse espaço é chamado de Câmara de Ouro. Essa designação provavelmente decorre de uma decoração dourada anterior do teto ou das paredes. A decoração da parede do século XVI apresenta paredes de azulejos em relevo, cobertas com azulejos aparados com mamutes em forma de flor de lis. A moldura de uma das janelas tem azulejos com a esfera armilar, emblema de D. Manuel I.

Quarto Sereias
De acordo com a descrição de D. Duarte, foi aqui que no reinado de D. João I estava o guarda-roupa real, onde eram guardadas roupas, jóias e objetos pessoais. A porta retangular de mármore branco, que dá acesso a uma escada em espiral conectando diretamente à Sala Árabe, foi posteriormente adicionada.

Através de uma pequena porta situada na sala D. Sebastião e emoldurada por uma composição decorativa de azulejos original, o visitante pode espiar uma das menores salas do palácio. Sua designação, relativamente recente, tem a ver com a pintura do teto, que representa quatro sereias tocando vários instrumentos musicais e circundando, no centro, uma sereia emergindo do mar e um navio com armas reais portuguesas. Os azulejos hispano-mouriscos nas paredes, com motivos de videira, foram substituídos no século XVIII e se assemelham aos de Quarto D. Sebastião. Segundo a descrição de D. Duarte, a função desta sala era a do guarda-roupa real.

Pátio central e caverna do banho
O rei John I organizou seus aposentos em torno do pátio central, com várias funções, em parte mencionadas no manuscrito Measuring Houses of Cintra, que o rei D. Duarte, seu filho, deixou. Sua situação íntima, piso de ladrilhos e o som da água corrente ainda parecem evocar a tradição arquitetônica árabe. Destaca-se a impressionante perspectiva sobre as gigantescas chaminés duplas da cozinha, bem como a coluna torsal (no centro do pátio) e a rara pintura a fresco, em padrão geométrico de efeito ilusionista (trompe-l’oeil), de D período. Manuel I.

A Gruta dos Banhos, adjacente, apresenta decoração em azulejo e estuque da segunda metade do século XVIII. O programa decorativo rococó de estuques inclui a Criação do Mundo (painel central), as Quatro Estações (cantos) e temas mitológicos. Os painéis de parede azulejados em azul e branco representam fontes, jardins e cenas galantes e ocultam um engenhoso sistema de cross-jerking. A água, fluindo de duas linhas de minúsculos buracos que circundam todo o espaço, refrescou a atmosfera nos dias mais quentes e surpreendeu as mulheres em um “jogo corajoso”, muito parecido com o tempo.

Quarto Árabe
Provavelmente o quarto de D. João I. Através de uma escada em espiral, este quarto se comunicava com o “guarda-roupa” do rei (quarto da sereia). A decoração atual, do período manuelino, integra azulejos de várias técnicas, destacando a composição geométrica do efeito tridimensional. O conjunto escultural da fonte central, em bronze dourado, acentua o exotismo do espaço.

Cozinha
Famosa pelas suas monumentais chaminés duplas, com 33 metros de altura, que marcam o perfil da vila histórica de Sintra. A cozinha, que remonta ao século XV, foi projetada para grandes banquetes de caça, uma das ocupações favoritas da corte e da nobreza. No interior, há uma série de fornos e dois fornos grandes, além de uma estufa e um trem de cozinha de cobre estanhado, composto por panelas, peixarias, panelas, frigideiras, caçarolas e frigideiras.

O revestimento de parede de azulejos brancos (final do século XIX) é contemporâneo com composição heráldica com as armas reais de Portugal e da Sabóia colocadas aqui em 1889, pertencentes à rainha Maria Pia, o último soberano a habitar o Palácio.

Palácio Nacional de Sintra
O Palácio de Sintra (em português: Palácio Nacional de Sintra), também chamado Palácio da Vila, está localizado na cidade de Sintra, no distrito de Lisboa em Portugal. É um museu histórico da casa atual.

É a residência real medieval mais bem preservada em Portugal, sendo habitada mais ou menos continuamente desde pelo menos o início do século XV até o final do século XIX. É uma atração turística significativa e faz parte da paisagem cultural de Sintra, um Patrimônio Mundial da UNESCO designado.

Sendo o único palácio real medieval sobrevivente em Portugal e a residência da família real portuguesa até 1910, o Palácio Nacional de Sintra pode traçar sua origem desde o início do período muçulmano na Península Ibérica.

É um testemunho vivo de alguns dos momentos de maior sucesso da história portuguesa, quando o país se abriu para novos mundos, e sua arquitetura e patrimônio foram marcados pela combinação harmoniosa de elementos góticos, mudéjares e renascentistas.

O perfil externo do palácio tornou-se famoso por suas duas chaminés monumentais em forma de cone, enquanto suas paredes internas estão alinhadas com o maior conjunto de azulejos mudéjar da Europa ainda hoje em vigor. Ele também contém uma das salas heráldicas mais importantes do país e possui algumas coleções significativas de artes decorativas.