Do mobiliário ao automóvel: história em trânsito, Museu Nacional de História do Brasil

Em um passeio pela exposição “De móveis a automóveis: história em trânsito”, no longo circuito do Museu Histórico Nacional, você pode aprender sobre as mudanças e a melhoria dos principais veículos usados ​​ao longo da história. Existem 29 peças disponíveis no total, incluindo transporte terrestre, tração humana e animal. de mármores e carruagens a um dos primeiros carros a circular na primeira década do século XX.

A única exposição de longa duração que permanece no térreo, devido às grandes proporções, reúne 29 peças, incluindo cadeiras de rua, bolinhas de gude, traquitanos e um carro do início do século XX, o Protos, pertencente ao Barão de Rio Branco. .

A coleção é uma das mais importantes do gênero no Brasil. São carrinhos, berlindes e traquitanos (carruagens de quatro rodas com apenas um assento). Entre os destaques da exposição estão os veículos da Casa Real Portuguesa e da Família Real Brasileira (foto), além do Protos, um automóvel do início do século XX que pertencia ao Barão de Rio Branco.

Essa coleção, que teve uma grande expansão entre 1946 e 1948, quando onze veículos foram incorporados, é formada por veículos “particulares”, utilizados no transporte de pessoas, principalmente na cidade do Rio de Janeiro. Em 1925, um dos primeiros automóveis a circular na primeira década do século XX tornou-se parte da coleção do Museu, também na então capital da República.

Devido às características dos veículos, o transporte coletivo ou de carga não foi abordado nesta exposição, com foco no Rio de Janeiro, onde o uso de cadeiras, bolinhas de gude e carruagens foi amplamente divulgado desde a chegada da corte portuguesa em 1808.

Museu Nacional de História do Brasil
O Museu Histórico Nacional do Brasil foi criado em 1922 e possui mais de 287.000 itens, incluindo a maior coleção numismática da América Latina. O complexo arquitetônico que abriga o museu foi construído em 1603 como o St. James of Mercy Fort; as estruturas anteriores datam de 1567, erigidas por ordem do rei Sebastião I de Portugal. Em 1693, a prisão de Calaboose, para escravos, foi construída. Em 1762, a Casa do Trem foi adicionada como um depósito de armas e munições. As últimas adições são o Arsenal da Guerra (1764) e o Quartel (1835).

A formação do acervo do Museu Histórico Nacional começou com a transferência de itens de outras instituições que já existiam na época de sua fundação. Vários itens e peças vieram do museu do Arquivo Nacional e do escritório de numismática da Biblioteca Nacional. A Casa da Moeda, o Museu Nacional de Belas Artes, o Ministério do Exército e o Ministério da Marinha também contribuíram para a formação inicial da coleção.

Atualmente, o Museu Histórico Nacional ocupa todo o complexo arquitetônico de Ponta do Calabouço e se tornou o museu de história mais importante do país, reunindo um acervo de 258.000 itens, incluindo objetos, documentos e livros, e sendo uma instituição de produção e divulgação de conhecimento.

O Museu Histórico Nacional mantém galerias de exposições temporárias e de longo prazo em uma área de 9.000 m² aberta ao público, além de uma biblioteca especializada em História do Brasil, História da Arte, Museologia e Moda e o Arquivo Histórico com importantes documentos manuscritos, aquarelas, ilustrações e fotografias, incluindo Juan Gutierrez, Augusto Malta e Marc Ferrez.

Também mantém programas para estudantes, professores, idosos e comunidades pobres. Suas salas de armazenamento, laboratórios de conservação e restauração e numismática (coleta de moedas e outras figuras impressas) podem ser consultados mediante agendamento prévio. Pátios internos pitorescos e uma cafeteria amigável oferecem opções agradáveis ​​para momentos relaxantes.