Cidadania em Construção, 1889 até o momento, Museu Nacional de História do Brasil

Esta seção trata da construção da cidadania após o estabelecimento do sistema republicano em 1889. Ser cidadão significa pertencer a uma comunidade, exercitar direitos e deveres políticos, civis e sociais, reconhecendo a distinção entre interesses públicos e privados.

Em exibição, o painel de síntese da história do Brasil, de Clécio Penedo, e o tríptico A República, de Helios Seelinger; a tabela constituinte de 1891; fotos de Tiradentes; urnas, cartões de eleitor e boletins de voto, entre outros documentos; uniformes e instrumentos de trabalho, objetos relacionados à educação, saúde, moradia, esportes e lazer. Vídeos com imagens do século XX permeiam toda a exposição.

Um novo brasil
O Museu Histórico Nacional abriga a exposição de longa data “Cidadania na Construção – 1889 até o presente”, que apresenta o sistema republicano estabelecido desde 1889, abordando direitos políticos, civis e sociais. A exposição tem como objetivo refletir sobre o processo de construção da cidadania, através de fotos, painéis, roupas, documentos históricos e vídeos que contam curiosidades e eventos desde 1889 até os dias atuais.

O país evolui e o cidadão conquista seu espaço. O museu preserva o passado, vive o presente e reafirma a identidade brasileira, abrangente e diversa do clássico ao contemporâneo, uma variedade de móveis é exibida na coleção do Museu Histórico Nacional

Um painel sintetiza a história do Brasil, de Clécio Penedo, e o tríptico A República, de Helios Seelinger; a tabela constituinte de 1891; fotos de Tiradentes; urnas, cartões de eleitor e boletins de voto, entre outros documentos; uniformes e instrumentos de trabalho, objetos relacionados à educação, saúde, moradia, esportes e lazer. Vídeos com imagens do século XX permeiam toda a exposição.

Da caverna ao século XXI
O Circuito de Exposições começa no térreo, na sala das escadas rolantes, com painéis que contam a história do conjunto arquitetônico. Destaque para a escultura equestre de D. Pedro II, de Francisco Manoel Chaves Pinheiro. No salão do segundo andar, há acesso à galeria com teto decorado por Carlos Oswald, onde a multivisão é projetada na trajetória do Museu Histórico Nacional. Após a exposição, as exposições apresentam a história do Brasil: coleção tradicional, peças contemporâneas e recursos multimídia ajudam o visitante a entender a história.

Museu Nacional de História do Brasil
O Museu Histórico Nacional do Brasil foi criado em 1922 e possui mais de 287.000 itens, incluindo a maior coleção numismática da América Latina. O complexo arquitetônico que abriga o museu foi construído em 1603 como o St. James of Mercy Fort; as estruturas anteriores datam de 1567, erigidas por ordem do rei Sebastião I de Portugal. Em 1693, a prisão de Calaboose, para escravos, foi construída. Em 1762, a Casa do Trem foi adicionada como um depósito de armas e munições. As últimas adições são o Arsenal da Guerra (1764) e o Quartel (1835).

A formação do acervo do Museu Histórico Nacional começou com a transferência de itens de outras instituições que já existiam na época de sua fundação. Vários itens e peças vieram do museu do Arquivo Nacional e do escritório de numismática da Biblioteca Nacional. A Casa da Moeda, o Museu Nacional de Belas Artes, o Ministério do Exército e o Ministério da Marinha também contribuíram para a formação inicial da coleção.

Atualmente, o Museu Histórico Nacional ocupa todo o complexo arquitetônico de Ponta do Calabouço e se tornou o museu de história mais importante do país, reunindo um acervo de 258.000 itens, incluindo objetos, documentos e livros, e sendo uma instituição de produção e divulgação de conhecimento.

O Museu Histórico Nacional mantém galerias de exposições temporárias e de longo prazo em uma área de 9.000 m² aberta ao público, além de uma biblioteca especializada em História do Brasil, História da Arte, Museologia e Moda e o Arquivo Histórico com importantes documentos manuscritos, aquarelas, ilustrações e fotografias, incluindo Juan Gutierrez, Augusto Malta e Marc Ferrez.

Também mantém programas para estudantes, professores, idosos e comunidades pobres. Suas salas de armazenamento, laboratórios de conservação e restauração e numismática (coleta de moedas e outras figuras impressas) podem ser consultados mediante agendamento prévio. Pátios internos pitorescos e uma cafeteria amigável oferecem opções agradáveis ​​para momentos relaxantes.