Jardim Botânico, Vídeo 360 °, Instituto Inhotim

Os jardins de Inhotim são únicos, com rara beleza e paisagismo que explora todas as possibilidades estéticas da coleção botânica. Além da contemplação, os jardins são um campo para estudos florísticos, catalogação de novas espécies botânicas, conservação in situ (seu ambiente) e ex situ (fora de seu ambiente) e ações de educação ambiental. Em 2010, o Instituto Inhotim recebeu o selo do Jardim Botânico, concedido pela Comissão Nacional de Jardins Botânicos (CNJB), e desde então faz parte da Rede Brasileira de Jardins Botânicos (RNJB).

Jardim Botânico
O jardim botânico possui 4.300 espécies em cultivo – uma marca atingida em 2011 – e é cercado por floresta nativa, com 30% de toda a coleção em exposição ao público (cerca de 102 hectares em 2011).

Em reconhecimento à necessidade de preservar os 145 hectares de reserva, o instituto recebeu do Ministério do Meio Ambiente em fevereiro de 2011 a classificação oficial do jardim botânico da categoria C. Nesse jardim, existem cerca de 1.500 espécies. palmeira catalogada, a maior coleção do gênero no mundo. O parque abriga várias plantas raras, nativas e exóticas.

O Instituto é o único local da América Latina que possui uma cópia da flor do cadáver, uma espécie nativa da Ásia conhecida como a maior flor do mundo. O espécime floresceu pela primeira vez em 15 de dezembro de 2010 e novamente em 27 de dezembro de 2012. A flor está no berçário do educador na estufa do Equador, foi exposta ao público e pode ser visitada pelas partes interessadas. e curioso.

O Jardim Botânico de Inhotim (JBI) mantém, propaga e fornece estudos com espécies botânicas de sua coleção de aproximadamente 5.000 espécies, representando mais de 28% das famílias botânicas conhecidas no planeta. A ênfase do trabalho do JBI está em espécies ameaçadas, na conservação de recursos genéticos e no descarte de espécies de maneira cênica. A introdução de espécies pouco conhecidas da paisagem é uma das estratégias usadas para divulgar e conscientizar os visitantes sobre a importância da biodiversidade das plantas para a sobrevivência humana.

RPPN Inhotim
Além da área de visitação de 140 hectares, o Instituto Inhotim possui uma área de Reserva Particular do Patrimônio Natural Inhotim (RPPN) de 145 hectares no domínio da Mata Atlântica. A RPPN é composta de remanescentes da Floresta Sazonal Semidecidual de Montana, encontrados em diferentes estágios de sucessão ecológica e em alguns topos de savana nos topos das montanhas. Na área, são encontradas mais de mil espécies de plantas vasculares, uma grande diversidade florística e três nascentes. A Inhotim RPPN foi reconhecida em maio de 2010 pelo governo federal através do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Coleção Botânica
A coleção botânica do Instituto Inhotim é representada por grupos com valor paisagístico e apresenta representatividade filogenética significativa. Ao todo, existem cerca de 5.000 acessos, representando 181 famílias botânicas, 953 gêneros e pouco mais de 4.200 espécies de plantas vasculares. Essa diversidade faz do Jardim Botânico de Inhotim (JBI) um espaço único, com a maior coleção em número de espécies de plantas vivas entre os jardins botânicos brasileiros.

Inhotim possui uma das coleções de palmeiras mais relevantes do mundo, com aproximadamente 1.400 espécies, mais de 1.800 acessos e um total de mais de 20.000 indivíduos (incluindo mudas e indivíduos adultos). A coleção Araceae, uma família que inclui imbés, antúrios e lírios, é a maior da América Latina, com mais de 600 acessos e cerca de 450 espécies. As orquídeas são representadas por aproximadamente 420 acessos e têm mais de 330 espécies.

A coleção botânica mantida no JBI contribui para a conservação ex situ (fora de seu ambiente), pois mantém e promove a replicação de um grande número de espécies, algumas delas já ameaçadas de habitat. Além disso, dentro da filosofia dos jardins botânicos, o Inhotim mantém parcerias com diversas instituições e busca promover intercâmbios entre coleções, permitindo futuras etapas de reintrodução dessas espécies em seus ambientes naturais.

Durante a Conferência Rio +20, realizada em 2012, o JBI, em conjunto com a Rede Brasileira de Jardins Botânicos (RBJB), lançou o Sistema Nacional de Conservação Flora Ex Situ, uma plataforma interativa na qual 46 instituições brasileiras registram e compartilham as espécies ameaçadas de extinção. de suas propriedades. Além disso, a plataforma permite o acompanhamento do Objetivo da Estratégia Global de Conservação de Plantas, estabelecido pelas Nações Unidas (ONU). A pesquisa oficial da coleção teve início em janeiro de 2009, paralelamente à derrubada de novos acessos.

Paisagismo
O paisagismo do JBI, ou seja, o arranjo da coleção botânica dentro da área de visitação, explora os padrões estéticos como uma ferramenta de conscientização popular sobre a importância da biodiversidade. Embora não possa ser enquadrado em um estilo único, alguns princípios podem ser observados no paisagismo de Inhotim, como a preferência pelo uso de grandes maciços ou manchas de espécies que aproveitam o efeito causado pelo agrupamento. O paisagismo dos jardins foi desenvolvido por muitos profissionais ao longo da história do Inhotim. Entre eles, Pedro Nehring, que colabora desde a fundação do Instituto e é o principal paisagista responsável por enriquecer e atualizar seus jardins; e Luiz Carlos Orsini, responsável pelo projeto paisagístico de 25 hectares entre 2000 e 2004.

A surpresa como linguagem da paisagem também é outro princípio amplamente usado, com curvas ou passagens que de repente abrem novas perspectivas. Há também a busca permanente para expandir o vocabulário da paisagem. A introdução de espécies desconhecidas nos jardins também é uma prioridade para a apresentação de plantas que, apesar de sua rara beleza, dificilmente são usadas em projetos paisagísticos ao redor do mundo. Assim, embora o paisagismo de Inhotim obedeça claramente aos padrões estéticos, a variedade de espécies é simultânea – e amplamente utilizada em atividades de educação ambiental.

Curadoria Botânica
A curadoria botânica organiza o crescimento da coleção do Jardim Botânico Inhotim (JBI), tanto em relação à conservação das espécies quanto à disponibilidade da coleção existente e à definição estratégica das diretrizes para a aquisição de novas espécies. Articulada à curadoria de arte, arquitetos e área técnica, a curadoria botânica participa ativamente dos projetos de instalação de novas obras ao ar livre, galerias e pavilhões, definindo o projeto botânico e paisagístico do acervo artístico. A integração dessas áreas garante uma relação absolutamente harmoniosa entre natureza e arte contemporânea.

Educador de Berçário
Nos jardins do espaço Viveiro Educador, são realizadas atividades para manutenção do acervo botânico, pesquisa científica, conservação e educação ambiental. Uma parte selecionada de toda a coleção botânica de Inhotim está representada nos jardins do espaço que ocupa uma área de aproximadamente 25.000 m².

O conceito de espaço vai além do cultivo de espécies botânicas e da pesquisa científica. No Viveiro Educador, informações e práticas contribuem para a construção do conhecimento, conscientização ambiental e popularização da ciência de maneira lúdica e interativa. O caminho entre espécies vegetais de todo o mundo permite que o visitante entre em contato com diferentes experiências envolvendo o reino vegetal, seus diferentes grupos e formas variadas. Podem-se observar plantas carnívoras extravagantes, várias espécies de orquídeas, plantas medicinais e aromáticas, plantas aquáticas de beleza exótica, palmeiras e uma diversidade espetacular de aráceas, como a flor de cadáver excêntrica (Amorphophallus titanum).

Espaços do educador do berçário

Trilha Guigós
Trilha interpretativa que oferece aos visitantes informações empíricas e científicas sobre a fauna, flora e o ambiente geral de uma porção da Mata Atlântica, despertando interesse na conservação da biodiversidade.

Jardim dos Sentidos
Organizado em forma de mandala, o jardim contém plantas medicinais, aromáticas e tóxicas, proporcionando aos visitantes experiências que estimulam vários sentidos da percepção humana.

Trilha Guigós
Trilha interpretativa que oferece aos visitantes informações empíricas e científicas sobre a fauna, flora e o ambiente geral de uma porção da Mata Atlântica, despertando interesse na conservação da biodiversidade.

Jardim dos Sentidos
Organizado em forma de mandala, o jardim contém plantas medicinais, aromáticas e tóxicas, proporcionando aos visitantes experiências que estimulam vários sentidos da percepção humana.

Estufa equatorial
Ambiente com temperatura e umidade controladas, permitindo o cultivo de espécies tropicais, como as famílias de Araceae, Arecaceae, Piperaceae, Heliconiaceae, entre outras.

Juçara Grove
Espaço que recria um ambiente de floresta tropical, com áreas de sombra, temperatura amena e alta umidade. Um convite à contemplação de espécies nativas desse tipo de bioma e algumas ameaçadas de extinção.

Gestão ambiental
O Instituto Inhotim busca alternativas para minimizar os impactos ambientais gerados pelas atividades do parque e, assim, ser reconhecido como referência internacional em sustentabilidade.

Regularização Ambiental
O respeito ao meio ambiente é um dever de todas as instituições comprometidas com o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida. O Inhotim reporta aos órgãos ambientais toda e qualquer atividade geradora de impacto, buscando autorização para realizá-la.

Gestão de resíduos sólidos
A gestão de resíduos sólidos da Inhotim abrange o inventário dos tipos de resíduos, bem como o armazenamento e descarte adequados. Com base na norma técnica ABNT NBR 10004/2004, que classifica os resíduos sólidos de acordo com seu potencial poluidor, os resíduos são encaminhados para os locais indicados:

Resíduos Classe I (perigosos): possuem local próprio de armazenamento, onde são coletados e enviados para o aterro industrial por uma empresa terceirizada licenciada para essa atividade.

Resíduos classe II A (não inertes): são armazenados em contêineres codificados por cores coletados pela prefeitura para aterro. Com exceção dos resíduos recicláveis, que são separados no próprio setor – onde são gerados, armazenados em diferentes recipientes coloridos e destinados à associação de catadores – de materiais recicláveis ​​locais.

Resíduos classe II B (inertes): que envolvem principalmente escombros de obras civis, são armazenados em baldes e destinados a aterros industriais.

Recursos Hídricos e Gerenciamento de Efluentes
Inhotim está localizado em uma região rica em recursos hídricos. Diversas nascentes e lagos naturais são protegidos por remanescentes florestais mantidos intactos pelo Instituto, que também inclui uma Reserva Particular do Patrimônio Natural, a Inhotim RPPN. Poços artesianos e reservatórios de água para irrigação são usados ​​para o abastecimento de água do parque. E um sistema proprietário consistindo de fossas sépticas e estações de tratamento biológico é usado para o tratamento dos efluentes gerados. A fim de manter a qualidade dos recursos hídricos e do tratamento de efluentes, amostras de água e efluentes são coletadas periodicamente para monitoramento físico e químico.

Gestão da Vida Selvagem
Por estar localizado entre os biomas da Mata Atlântica e do Cerrado, o Inhotim potencializou toda a diversidade biológica de seu parque. Para conhecer a fauna local, o Instituto faz parceria com universidades e pesquisadores especializados.

Tecnologia e Inovação Ambiental
Crédito de Carbono Inhotim: lançado na Semana do Meio Ambiente de 2013, o projeto visa compensar as Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Em parceria com a Plantar Carbon, foi desenvolvida uma eco-calculadora on-line que permitia ao visitante calcular a quantidade de GEE emitidos anualmente e compensar as emissões. A ação culminou na venda sem precedentes de créditos de carbono certificados pela ONU.

Circuito Entre Borboletas: elaborado a partir de dados obtidos em um projeto científico, em parceria com o Centro Universitário UNA, o circuito de educação ambiental permite que o visitante tenha contato com as borboletas do parque. Um guia ilustrado com informações sobre amostras coletadas durante o projeto convida você a fazer um passeio com paradas estratégicas em áreas de maior abundância de cada espécie.

Instituto Inhotim
O Instituto Inhotim abriga uma das mais importantes coleções de arte contemporânea do Brasil e é considerado o maior museu ao ar livre do mundo. Está localizado em Brumadinho (Minas Gerais), uma cidade com 38.000 habitantes, a apenas 60 quilômetros de Belo Horizonte.

O Instituto Inhotim está localizado em Brumadinho, a 60 quilômetros de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais e a terceira maior área metropolitana do Brasil. Inhotim possui uma coleção de arte de relevância internacional, localizada a 140 hectares de florestas e jardins botânicos.

Além das galerias dedicadas a apresentações individuais do artista e das obras permanentes ao ar livre, as galerias Fonte, Lago, Mata, Praça e Galpão abrigam exposições temporárias extraídas da crescente coleção de arte contemporânea, que agora consiste em mais de 700 obras de 200 artistas de diferentes países. ao redor do mundo. Ao colaborar com artistas na encomenda de novas obras e na adaptação das existentes a novos espaços, os projetos artísticos de Inhotim tratam da paisagem e da natureza e acumulam um impressionante grupo de obras de grande escala. Tendo surgido de um jardim privado, o Inhotim desenvolveu uma intensa linha de trabalho voltada à preservação e desenvolvimento da vegetação e à pesquisa botânica, buscando novas formas de preservar a biodiversidade da região e do Brasil.

Paralelamente ao seu papel cultural, atividade que qualificou o instituto como uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP). Em 2010, a instituição recebeu o título oficial de Jardim Botânico pela Comissão Nacional de Jardins Botânicos. A exuberante coleção botânica mostrada nos jardins da instituição contém cerca de 5.000 espécies de plantas, muitas delas ameaçadas de extinção.