Museu Afro Brasil, São Paulo, Brasil

O Museu Afro Brasil é um museu histórico, artístico e etnológico, dedicado à pesquisa, conservação e exibição de objetos relacionados ao universo cultural dos negros no Brasil. Está localizado no Parque Ibirapuera, em São Paulo, no “Pavilhão Padre Manuel da Nóbrega” – edifício pertencente ao complexo arquitetônico do parque, projetado na década de 1950 pelo arquiteto Oscar Niemeyer, com projetos estruturais do engenheiro Joaquim Cardozo. Inaugurado em 2004, o Museu Afro Brasil é uma instituição pública, subordinada à Secretaria de Estado da Cultura e administrada por uma organização da sociedade civil.

O Museu Afro Brasil é um edifício de 11.000 m2 projetado pelo renomado arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer. Está dentro do parque urbano mais importante de São Paulo, o Parque Ibirapuera. Mais de 6.000 obras destacam a importância do povo africano na formação da cultura, herança e identidade brasileiras, hoje conhecidas. Além disso, oferece uma celebração da arte e realizações dos africanos e afro-brasileiros.

Conserva um acervo de aproximadamente 6 mil obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, documentos e peças etnológicas, de autores brasileiros e estrangeiros, produzidas entre o século XV e hoje. A coleção abrange várias facetas dos universos culturais africano e afro-brasileiro, abordando temas como religião, obra, arte, diáspora africana e escravidão, e registrando a trajetória histórica e influências africanas na construção da sociedade brasileira. O museu também oferece uma variedade de atividades culturais e educacionais, exposições temporárias, um teatro e uma biblioteca especializada.

Visão geral
O Museu Afro Brasil é uma instituição pública, mantida pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e administrada pela Associação Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura (Associação Museu Afro-Brasil – Organização Social da Cultura). O objetivo é ser um museu contemporâneo, onde os negros possam ser reconhecidos.

Mais de 6.000 obras destacam a importância do povo africano na formação da cultura, herança e identidade brasileiras, hoje conhecidas. Além disso, oferece uma celebração da arte e realizações dos africanos e afro-brasileiros.

A coleção é considerada a maior afro-americana da América, com mais de 6.000 obras-primas, esculturas, documentos, gravuras, cerâmicas, pinturas, artes contemporâneas, joias, objetos, relevos, fotografias e têxteis.

Mais de 70% da coleção está em exposição de longo prazo, retratando principalmente o Brasil, alguns países do continente africano, Cuba, Haiti e Estados Unidos.

História
O Museu Afro Brasil nasceu por iniciativa de Emanoel Araújo, artista plástico baiano, ex-curador da Pinacoteca do Estado de São Paulo e atual curador do museu. Ao longo de duas décadas, Emanoel Araújo realizou uma série de pesquisas, publicações e exposições relacionadas ao patrimônio histórico, cultural e artístico dos negros no Brasil. A partir da década de 1990, o artista plástico organizou importantes exposições sobre o tema, em várias cidades do Brasil e em alguns países da Europa, culminando em duas mega-exposições: Negro de Corpo e Alma, apresentado na “Mostra do Redescobrimento”, em 2000, e Brazil: Body and Soul, no Museu Guggenheim, em Nova York, em 2001. Durante esse período, Emanoel Araújo também colecionou uma valiosa coleção particular, com mais de 5.000 obras referentes ao universo cultural afro-brasileiro.

Em 2004, Araújo – que já havia tentado frustradamente possibilitar a criação de uma instituição focada no estudo das contribuições africanas à cultura nacional – apresentou a proposta museológica à então prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. A idéia foi assumida pelo governo municipal, iniciando o projeto de implantação do museu. Foram utilizados recursos do patrocínio da Petrobras e do Ministério da Cultura (Lei Rouanet). A gestão do projeto museológico foi de responsabilidade do Instituto Florestan Fernandes. Para formar a coleção inicial, Emanoel Araújo doou 1100 peças de sua coleção particular por empréstimo. Foi decidido que o museu seria instalado no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega. O prédio, pertencente à prefeitura, estava emprestado ao Governo do Estado desde 1992 e abrigou por algum tempo uma extensão da Pinacoteca Estadual. Em 2004, ele retornou à administração municipal e passou por adaptações para receber o museu. Em 23 de outubro do mesmo ano, foi inaugurado o Museu Afro Brasil, na presença do presidente Luís Inácio Lula da Silva e outras autoridades.

O Museu Afro Brasil propõe abordar a contribuição dos homens negros no Brasil através de três vertentes: memória, história e arte. O objetivo da instituição é utilizar sua coleção etnográfica, histórica e artística para apoiar a criação de um centro de reflexões sobre a cultura afro-brasileira, que também envolve suas conseqüências imateriais e a necessidade de preservar a consciência histórica. Com o objetivo de educar o público, o museu mantém uma agenda cultural eclética, oferece palestras e cursos e várias exposições temporárias relacionadas ao tema da produção cultural afro-brasileira e à recuperação da memória do universo negro. O museu conseguiu expandir consideravelmente sua coleção, através de aquisições, doações e empréstimos de colecionadores particulares e outras instituições. Em 2005, o museu inaugurou a “Biblioteca Carolina Carolina de Jesus”. Formada a partir da coleção particular de Emanoel Araújo, a coleção da biblioteca foi recentemente ampliada com maestria por meio da doação da Biblioteca Escravidão – Tráfico – Abolição, a coleção mais importante e rara de títulos sobre o tema existente no país, oferecidos à instituição de Ruy Sousa e Silva e Leonardo Kossoy.

Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega
O Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, originalmente chamado Palácio das Nações, é um dos edifícios que fazem parte do complexo arquitetônico do Parque Ibirapuera, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, com cálculos estruturais do engenheiro Joaquim Cardozo. O projeto, encomendado por Ciccillo Matarazzo, visando as comemorações oficiais do IV Centenário da Cidade de São Paulo, pretendia transformar o novo parque da cidade em um irradiante centro de arte e cultura. Além do Palácio das Nações, o Palácio dos Estados (sede do PRODAM), o Palácio das Indústrias (Pavilhão Bienal), o Palácio das Exposições (Oca), o Palácio da Agricultura (sede do DETRAN) e o auditório (construído recentemente). ) O conjunto é listado pelo Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico.

O Palácio das Nações foi inaugurado em dezembro de 1953. Nesse mesmo ano, compartilha com o Palácio das Indústrias a função de sede da histórica II Bienal Internacional de São Paulo, abrigando parte das 3.374 obras expostas nesta edição, dentre as quais destacamos: 74 pinturas de Pablo Picasso, incluindo a famosa Guernica. Os dois pavilhões também abrigaram a 3ª edição da Bienal, em 1955. Entre 1961 e 1991, o edifício, já renomeado “Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega”, abrigava a cidade de São Paulo. Com a transferência do executivo municipal para o Palácio das Indústrias, o prédio foi transferido para o Governo do Estado em 1992 e passou a ser utilizado como uma extensão da Pinacoteca do Estado. Em 2004, o pavilhão retornou à administração municipal, tornando-se a sede do Museu Afro Brasil.

O edifício possui 11 mil metros quadrados de área construída, divididos em três andares. Além dos espaços expositivos, áreas didáticas, reserva técnica e escritórios administrativos, abriga a Biblioteca Carolina Maria de Jesus e o Teatro Ruth de Sousa.

Coleção
A Coleção Museu Afro Brasil preserva mais de 5.000 obras que abrangem diferentes áreas de múltiplos universos culturais africanos, indígenas e afro-brasileiros. Dividido em grupos temáticos, o acervo procura abranger aspectos da arte, religião afro-brasileira, catolicismo popular, trabalho, escravidão, festivais populares, registrando assim a trajetória histórica, artística e as importantes influências africanas na construção da sociedade brasileira.

Sua coleção é composta por gravuras, pinturas, desenhos, aquarelas, esculturas, documentos históricos, fotografias, móveis, obras têxteis, penas, cestaria, cerâmica, entre outras obras elaboradas desde o século. XVI até os dias atuais. Mas o objetivo de disponibilizar on-line o acervo do Museu Afro Brasil não se limita às próprias obras, também objetivamos tornar progressivamente públicos os dados de pesquisa mais relevantes sobre as obras para pesquisadores, professores, alunos, visitantes e partes interessadas em geral. desta coleção.

Com mais de 300 obras, o núcleo da arte tradicional africana no Museu Afro Brasil abrange obras de dezenas de povos que compõem os principais exemplos dessa arte presente em museus. Como não poderia ser diferente, é dada atenção especial a pessoas cujas ligações atlânticas com o Brasil em laços estreitos são historicamente reconhecidas. Entre eles, temos obras dos povos: iorubá, Fon, Bini, Baule, Iaure, Senufo, Attie, Bamana, Dogon, Landuma, Bijagó, Chokwe, Baluba, Bakongo, Suku, Makonde, entre outros.

África
O núcleo da coleção dedicada à história, cultura e arte da África preserva um grande número de objetos, dos mais diversos conceitos e funcionalidades estéticas, produzidos, principalmente, por grupos étnicos das nações subsaarianas, entre os dias 15 e 20. séculos. Existem obras para uso ritual, mágico ou religioso (representações de deuses e outras entidades divinas, figuras maternas ligadas a rituais de fertilidade, estatuetas investidas em poder medicinal, etc.) e artefatos para o uso diário (tubos de procissão, pentes, relicários e elementos de mobiliário )

Os materiais utilizados (madeira, marfim, terracota, tecidos, contas, etc.) variam de acordo com a fonte. Vários grupos e países culturais estão representados: Attie (Costa do Marfim), Bamileque (Camarões), Yombe, Luba (República Democrática do Congo), Yoruba (Nigéria), entre muitos outros. Destaca-se a rica coleção de máscaras africanas, composta por peças de admirável senso estético e imbuídas de diferentes simbologias, utilizadas em cultos e rituais antigos e como instrumentos de controle e regulação da ordem social em numerosas etnias (iorubá, ecóis, Bobo, Gueledé etc.).

O núcleo também inclui uma série de obras produzidas por artistas europeus, cobrindo aspectos importantes da historiografia africana. Existem mapas holandeses do século XVII, reproduzindo o território africano, litografias etnológicas produzidas por Rugendas, gravuras e fotografias representando figuras poderosas dos reinos africanos do passado.

Trabalho e escravidão
Esse núcleo trata do papel dos africanos escravizados e seus descendentes na construção da sociedade brasileira, como força de trabalho fundamental em todos os ciclos de desenvolvimento econômico do país. Ele mantém documentos iconográficos que atestam a brutalidade desse processo e a assimilação gradual e silenciosa pela sociedade dos valores e costumes africanos decorrentes da diáspora. Existem várias litografias de Debret e Rugendas, registrando as punições aplicadas aos escravos por seus senhores, as viagens nos porões de navios negreiros e o trabalho forçado nas usinas de açúcar.

O núcleo conserva diversas ferramentas de carpintaria, carpintaria e outros instrumentos de trabalho utilizados pelos escravos, além de uma série de instrumentos de tortura e punição, como gargantas, remos e turn-mundos. O núcleo também inclui uma série de fotografias, de autores como Marc Ferrez, Victor Frond e Virgílio Calegari, registrando escravos negros e libertos em seus ofícios.

Outra coleção importante desse núcleo é composta por documentos relacionados à resistência africana à escravidão e à participação dos negros nos movimentos de independência do Brasil. Existem mapas quilombolas do século XVIII, anúncios de recompensas pela captura de escravos fugitivos, representações artísticas de líderes da resistência negra e personalidades ligadas ao movimento abolicionista, como Zumbi dos Palmares e José do Patrocínio, realizados por artistas como Alípio Dutra e Antônio Parreiras.

Sagrado e profano
Nesse núcleo, são preservadas obras relacionadas à imposição da fé cristã em cativos negros, documentando amplamente o subsequente sincretismo religioso que marca a sociedade brasileira. As celebrações festivas católicas – vistas no período colonial como grandes eventos cívicos e instrumentos importantes para a difusão da doutrina cristã – proporcionavam espaços sociais para os escravos africanos e seus descendentes se apropriarem dessas festividades, adaptando frequentemente o simbolismo católico às suas referências culturais. e ritos de origem.

Um grande número de gravuras, aquarelas e fotografias se destacam na coleção, documentando as festas religiosas do catolicismo popular e as confraternizações afro-brasileiras (festas de Nossa Senhora do Rosário, Divino e Irmandade da Boa Morte), bem como as celebrações “folclóricas” . de influência negra (congadas, maracatu, bumba-meu-boi, coroação dos reis negros etc.), além de adornos, máscaras, objetos e roupas usados ​​nessas festividades. O culto aos santos negros, como Santo Elesbão, Santa Ifigênia e São Benedito, é representado através de uma seleção imaginária do período colonial. Também importante é a grande coleção de ex-votos – imaginário imbuído de intenções votivas, mágicas ou religiosas, amplamente produzidas no Brasil colonial.

Religiosidade afro-brasileira
Além da apropriação e reinterpretação dos elementos presentes nas festividades católicas, a escravidão forçou o contato e a coexistência entre religiões de diferentes povos africanos, resultando em uma assimilação múltipla de elementos semelhantes de suas culturas. Dessa maneira, divindades, ritos e cultos de diferentes origens foram fundidos em um amálgama comum, que resultou em religiões afro-brasileiras. Nesse núcleo, são preservadas peças relacionadas a essas religiões, seus personagens e ritos, que vão desde esculturas e fotografias a roupas e altares, desde o período colonial até os dias atuais.

Destacam-se as diversas peças relacionadas a Quimbanda, Xangô e, principalmente, Candomblé – religião de origem iorubá, difundida em todo o território brasileiro – como estatuetas de Iemanjá, Ibejis e objetos rituais de orixás, produzidos no Brasil e na África, em suas aspectos mais diversos (Kekes, Jejes, Angola, etc.). Existem vários espécimes de balangandãs, jóias e amuletos usados ​​por mulheres baianas em ocasiões festivas e rituais. Há também um importante conjunto de fotografias de artistas como Pierre Verger, Mário Cravo Neto, Maureen Bisilliat e Adenor Gondim, documentando os ritos religiosos afro-brasileiros.

História e memória
No núcleo dedicado à história e à memória, a maior preocupação é resgatar e relembrar os grandes expoentes de negros e mulatos que se destacaram em diversas áreas, desde o período colonial até os dias atuais. Assim, preservam-se pinturas, fotografias, esculturas, gravuras e documentos relacionados a personalidades históricas (Zumbi dos Palmares, Henrique Dias, José do Patrocínio), escritores e jornalistas (Luís Gama, Antônio Gonçalves Crespo, Cruz e Sousa, Machado de Assis), engenheiros (André Rebouças, Teodoro Sampaio), médicos (Juliano Moreira), artistas (Ruth de Souza) e intelectuais em geral (Milton Santos, Manuel Querino etc.).

O núcleo também é composto por testemunhos materiais da evolução histórica dos negros no Brasil. Existem objetos e documentos que relatam o envolvimento dos negros em episódios históricos, como a Batalha dos Guararapes, o Levante dos Malês, a Guerra do Paraguai, a Revolta de Chibata e a Revolução de 1932. Existe uma vasta iconografia sobre o movimento abolicionista do século XIX, bem como uma amostra significativa de ensaios e periódicos produzidos pela imprensa negra no Brasil nos séculos XIX e XX (coleções de jornais como A Liberdade, A Voz da Raça e O Clarim d’Alvorada, entre outros).

Artes
Esse núcleo preserva exemplos importantes da presença negra ao longo da evolução das artes no Brasil. Ele preserva principalmente obras de arte executadas por artistas negros e mulatos, mas também inclui peças que têm como tema o universo negro. É perceptível e bem documentada a forte presença de artistas negros durante o período colonial, que acabaria definindo a arte brasileira de maneira definitiva. No inventário de gemas do museu, são preservadas esculturas de Aleijadinho e Mestre Valentim e pinturas de José Teófilo de Jesus, Frei Jesuíno do Monte Carmelo, Veríssimo de Freitas e Joaquim José da Natividade.

Com a instituição da educação oficial da Academia Imperial de Belas Artes (intimamente associada à formação da elite econômica do país), a contribuição negra para a arte nacional diminuiu significativamente. Mesmo assim, preservam-se exemplos importantes dessa corrente, representados na coleção pelas naturezas-mortas de Estêvão Silva, nos retratos de Antônio Rafael Pinto Bandeira e Emmanuel Zamor, nas paisagens de Antônio Firmino Monteiro e no vasto conjunto de pinturas executada pelos irmãos João e Artur Timóteo da Costa (autorretratos e retratos de negros, marinhas, paisagens e estudos de nus, entre outros).

No segmento referente à arte do século XX, há um conjunto de pinturas de Benedito José Tobias, várias serigrafias e esculturas de Rubem Valentim e outras obras de Heitor dos Prazeres, Ronaldo Rêgo, Octávio Araújo, Manuel Messias, Joseph Pace, Caetano Dias , José Igino, Tibério, Jorge Luís dos Anjos, entre outros. Finalmente, há conjuntos representativos da arte popular afro-brasileira, onde se destacam as obras de Mestre Didi, e uma coleção de fotografias artísticas, com nomes como Madalena Schwartz, André Vilaron, Eustáquio Neves, Sergio Valle Duarte, Walter Firmo, Alfred Weidinger entre outros.

Eventos
O Museu Afro Brasil para eventos possui o Teatro Ruth de Souza, auditório que recebe artistas brasileiros e internacionais e promove encontros com intelectuais e políticos. Para a Copa do Mundo de Futebol Brasil 2014 e como parte das comemorações do 10º aniversário do Museu Afro Brasil (2004-2014), o museu organiza a exposição “O Negro no Futebol Brasileiro, A arte dos artisas (Homenagem a Mário Filho) “que celebra jogadores afro-descendentes como Pelé, Garrincha, Didi, Djalma Santos, Barbosa, Zizinho e Jairzinho na história do futebol no Brasil e sua importância na construção da identidade nacional brasileira. Entre os retratos e caricaturas dos jogadores, parte da exposição estão as obras de temas de futebol criados para o evento, que agora fazem parte do acervo permanente do museu, como a instalação temática “Estádio” do artista beninense Aston, as “Máscaras votivas de futebol”, baseadas nos rituais de Geledés, realizadas pelo artista beninense Kifouli, a escultura giratória de jóias “Mundial Brasileiro”, do artista italiano Joseph Pace, e a obra “Diamante Negro – Inventor da Bicicleta” (2014), um spray acrílico sobre tela de um dos principais nomes do grafite no Brasil, o artista brasileiro Speto.